"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

26.5.09

Uma educação empreendedora

A Educação em Empreendedorismo pretende sensibilizar e motivar os alunos para a importância do empreendedorismo no mundo actual. Acreditamos que o empreeendedorismo pode ser aprendido e que é possível construir uma sociedade mais empreendedora explicando aos nossos jovens o que é o empreendedorismo e desmistificando o conceito.

A educação, ao longo do tempo, tem sido vista segundo uma dupla perspectiva.

Por um lado, uma educação que enriquecesse a pessoa em si, que a torne mais instruída e rica. Ou seja, todos deveríamos ser educados com o objectivo de podermos vir a tomar as nossas decisões, tendo por base todo o conhecimento que nos passaram.

Uma outra perspectiva relaciona-se com uma Educação mais pragmática que forma com o intuito de integrar os alunos nas sociedades e nos mercados de trabalho.

É nesta perspectiva que se insere a Educação em Empreendedorismo que permite fazer a ponte entre o campo educativo e o mercado de trabalho. A educação em empreendedorismo pretende dar aos alunos um vasto conjunto de ferramentas que lhes permitam, no futuro, tomar um conjunto de opções.

Estas duas perspectivas não são antagónicas, mas hoje sente-se uma enorme preocupação em dar sentido às aprendizagens que os alunos realizam, pois embora seja importante ter um vasto conjunto de conhecimentos, é essencial saber mobilizar esses conhecimentos para aquilo que será o futuro e esse passa pelo mundo laboral.

A educação em empreendedorismo pretende esbater a enorme barreira que ainda hoje separa a Escola das restantes organizações sociais. Assim, se a Escola tem como missão preparar para a vida, deve fazê-lo em conjunto com a sociedade e com as suas forças vivas.

Os estabelecimentos de educação e formação deverão estimular as competências e o espírito empreendedor dos alunos ao longo de toda a sua aprendizagem.

in Francisco Banha Weblog

10.5.09

Sustentabilidade da Segurança Social



Uma matéria em que ninguém se entende!
O motivo é simples: Quem tem 36 anos de "descontos" considera-se no direito de ter reforma. Foi uma expectativa que se criou.
Mas os pressupostos eram outros: A esperança média de vida coincidia com a idade da reforma.
Hoje não podemos desejar descontar 22% do ordenado durante 36 anos e beneficiar a seguir de 30 anos a 100%. São as contas óbvias da insustentabilidade.

Os argumentos de quem defende este modelo são retaliatórios: Apontam para os ABUTRES da nossa sociedade cujo expediente para cálculo da reforma revelam indícios de corrupção sobre o Estado.

Proponho uma fórmula simples, sustentável e creio que consensual: Uma elevada percentagem da nossa reforma ser calculada em função dos descontos nossos "descendentes". Entenda-se por descendentes não exclusivamente os filhos. (Porque não nomear como beneficiário uma professora ou um tutor na declaração de IRS?)

Em termos práticos a nossa reforma seria a recompensa da nossa contribuição para a geração "activa".

É a minha perspectiva de solidariedade inter geracional.