O Ministério da Administração Interna vai investir cerca de 500 mil euros na recuperação de dois edifícios para reinstalar os postos da GNR de Celorico da Beira e de Trancoso.A garantia foi dada pelo subsecretário de Estado da Administração Interna, Fernando Rocha Andrade, que na sexta-feira, 29 de Setembro, presidiu à assinatura de protocolos com as duas autarquias. No caso de Celorico da Beira, a GNR que actualmente está instalada na cave do edifício dos Paços do Concelho, irá regressar ao antigo quartel nas proximidades da Escola C+S Sacadura Cabral, enquanto que em Trancoso os militares deixam o centro da cidade e vão ocupar uma antiga escola primária que será recuperada para esse efeito.O subsecretário de Estado da Administração Interna, afirmou ao Jornal A Guarda que “com a colaboração das autarquias” é possível melhorar as condições de trabalho dos militares.Em relação a Celorico da Beira, observou que o posto está instalado “numa cozinha transformada, que não tem condições operacionais nem dignidade”. As obras de recuperação do antigo posto da GNR deverão começar no ano que vem, acrescentando que o Ministério da Administração Interna já garantiu meios financeiros para a obra que ficará concluída em 2008.No tocante a Trancoso, Fernando Rocha Andrade explicou que devido à intervenção urbana em curso no perímetro amuralhado da cidade, o actual edifício ocupado pela GNR irá ter outras funções, daí que a Câmara Municipal tenha cedido uma antiga escola, no exterior das muralhas, que vai ser recuperada para acolher os militares.“Não se trata de nenhum remendo. São dois edifícios que, uma vez recuperados, têm todas as condições para serem edifícios de futuro para a GNR”, frisou o governante.As duas soluções são bem aceites pelo comandante da Brigada Territorial nº 5 da GNR, o major-general Apolónia, ao reconhecer que “vão ser criadas melhores condições de trabalho para os militares que terão implicações no desempenho do dia-a-dia”.Nesta deslocação ao distrito, o subsecretário de Estado da Administração Interna também participou numa reunião de trabalho com o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Joaquim Valente, sobre o processo do futuro quartel do Grupo Territorial da GNR.Para além da necessidade de realojar o Grupo Territorial, o governante admitiu que o caso do Destacamento de Vilar Formoso também tem que ser equacionado “dado o conjunto de operações que ali decorrem”.O major-general Apolónia adiantou ao Jornal A Guarda que as instalações do Grupo Territorial têm “alguma antiguidade” e criam “algumas dificuldades” no dia-a-dia, daí a necessidade de “chegar a uma solução”.Quanto ao Destacamento Territorial da GNR de Vilar Formoso, referiu tratar-se de uma unidade “importante, que nos preocupa em termos de futuro, no sentido de dotar essa infra-estrutura de melhores condições para a nossa missão”.“Embora saiba que a curto prazo se perspectivam grandes modificações em termos do próprio Posto Misto, que vai ter implicações ao nível do Destacamento, está em estudo criarem-se melhores instalações”, adiantou o comandante da Brigada Territorial nº 5 da GNR.
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In Jornal "A Guarda"
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