"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

5.10.06

Presumível homicida de Miguel Madeira no banco dos réus a 16

O início do julgamento do pre-sumível homicida do presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves está marcado para dia 16 no Tribunal de Trancoso, disse ontem fonte judicial à agência Lusa.O suspeito da morte de Miguel Madeira senta-se no banco dosréus acusado da prática dos crimes de homicídio qualificado (que pode ir dos 12 aos 25 anos de prisão) e um crime de detenção ilegal de arma.O homicídio do autarca, 37 anos, ocorreu a 27 de Setembro do ano passado quando se encontrava em funções autárquicas, a proceder à remoção de umas pedras que impediam o estacionamento num espaço público nas proximidades da residência do alegado assassino.João de Castro Loureiro, um ex-emigrante de 60 anos, residente na localidade, detido preventivamente no estabelecimento Prisional da Guarda, é acusado de ter disparado dois tiros que provocaram a morte do autarca.Inicialmente a mulher do detido, Amália Loureiro, também foi constituída arguida, sendo acusada da co-autoria do crime. No entanto, segundo fonte ligada ao processo, “o Ministério Público achou que não havia elementos suficientes para a acusar e arquivou o processo, figurando agora no rol das quatro testemunhas de defesa”.Os pais de Miguel Madeira, que no julgamento serão representados pelos advogados Manuel Baptista Rodrigues e Nuno Albuquerque, avançaram também com um pedido de indemnização no valor de mais de 120 mil euros, que reclamam do arguido.O processo arrola um total de dezanove testemunhas, sendo seis de acusação pública, quatro de defesa e nove relacionadas com o pedido cível deduzido pelos familiares da vítima.
Além da primeira sessão do julgamento, que está marcada para as 10h00 do dia 16 de Outubro, está já marcada uma segunda para a mesma hora do dia 31.O presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves, Miguel Madeira, que também era comandante dos bombeiros voluntários locais, foi homenageado no dia 27 de Setembro, um ano após a sua morte, passando o seu nome a figurar no principal largo da vila.
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Fonte: O Publico, 1º Janeiro

1 comentário:

Al Cardoso disse...

Acho muita piada dizer-se: "presumivel homicida" quando se refere a um individuo, que os presentes viram disparar os tiros, que mataram o infeliz presidente de junta.
So espero que nao sai-a em liberdade e que ainda digam que foi o senhor Madeira que se matou a si proprio.