Esta iniciativa agrega, para além das instituições de Ensino Superior, diversas autarquias e empresas das regiões envolvidas.
O objectivo do concurso é criar empresas com forte componente inovadora, capazes de transformar ideias e projectos do meio científico e académico em resultados concretos (produtos, serviços ou processos).
O 4º Concurso PoliEmpreende/ BiInova, é uma iniciativa que, segundo os promotores, “está em clara consonância com a ‘Estratégia de Lisboa’ e com o ‘Plano Tecnológico do XVII Governo’, já que concretiza um triângulo inovador através da convergência das vontades, acções e recursos dos três níveis institucionais essenciais para a implementação de uma estratégia de promoção do empreendedorismo: a capacidade formadora de nível superior e o conhecimento científico e tecnológico (Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Guarda, Bragança, Beja, Portalegre e Tomar); o poder local (autarquias de Castelo Branco, Guarda, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Trancoso, Manteigas); o tecido empresarial (NERCAB e NERGA-Associações Empresariais de Castelo Branco e da Guarda), Global Seguros, Caixa Geral de Depósitos, BCP Millenium, Santander Totta, IEFP, Escritórios Seiça, Parkurbis Associação de Comércio e Serviços do Distrito da Guarda.
Destinado a estudantes, diplomados e docentes dos Politécnicos envolvidos, o 4º Concurso PoliEmpreende/ BiInova visa a constituição de novas empresas de cariz inovador e implantação regional, com potencial de crescimento, bem como a mudança de atitudes dos ‘actores’ dos Institutos Politécnico de Castelo Branco, Guarda, Beja, Bragança. Portalegre e Tomar.
Para os promotores do concurso “o empreendedorismo não é exclusivamente criar empresas, pode assumir essa forma mas a sua base é a inovação e a exploração de oportunidades.
O espírito empreendedor é uma competência importante na formação do indivíduo, que lhe poderá ser muito útil na sua vida profissional, independentemente do(s) sector(es) ou organização(ões) onde essa se venha a desenvolver”.
Luís Pinto de Andrade, director do CEDER, acrescenta que “ao ensino superior competirá, num contexto de mudança acelerada e hiper-competitividade, ter a coragem de abandonar paradigmas antigos, provenientes de contextos estáveis, e fomentar no seu seio mecanismos de promoção e valorização da inovação apoiando-se na promoção de um espírito empreendedor concretizando, na essência, o espírito de Bolonha.
A promoção do empreendedorismo em contexto académico deve ser transversal a todos os públicos – docentes e discentes -, pois todos têm a ganhar com essa postura e aprendizagem, nomeadamente, na valorização do conhecimento gerado e obtido”.
Para se candidatarem ao 4º Concurso PoliEmpreende/ BiInova, os projectos deverão ser originais, não terem sido apresentados a qualquer outra entidade e corresponderem a intenções reais de implementação.
Poderão ainda contemplar a reconversão, ou especialização em áreas tecnológicas, de empresas já existentes, pressupondo a participação maioritária dos promotores.
Segunda, 05 de Fevereiro de 2007
in Diário da Guarda
3 comentários:
O meu mais sincero desejo, e que estas iniciativas tragam novas ideias e desenvolvimento para a "nossa Beira".
Um abraco d'algodres.
As ideias até lá estavam. Mas o juri não tinha muita vontade de as levar para a frente. Foi mais que visto que tudo não passou de jogos de bancada e os vencedores do concurso nem têm a intenção de os por em prática.
Continuamos a gastar dinheiro e precioso tempo em actividades que poderiam criar grandes mais valias mas não passam de ideias que foram levadas ao colo até à vitória, mas nunca serão implementadas. Viva PORTUGAL, os seus tachos e injustiças.
Pelo menos os concorrentes vencedores ficaram com dinheiro para as férias, já não é mau. Ou será???
Tenham vergonha meus senhores.
gostaria de saber quem lhe deu a informação de que os vencedores do concurso não têm intenção de o pôr em prática ?
o NÃO ANÓNIMO
josé nicolau
ps: a fustração combate-se com trabalho !
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