"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

28.4.07

25 de Abril de 2007

CERTOS dias olho para Portugal como quem olha para um doente terminal. Com simpatia, pena, solidariedade inútil e a certeza de que não podemos fazer nada. As notícias abrem mais um rasgão na cortina do optimismo com que pretendem, e pretendemos, convencer-nos de que o país «está a mudar» e que não morrerá inexoravelmente à medida que o mundo à sua volta vai mudando.
(...)Um país doente mata os que nele se abrigam, essa massa que dá pelo nome colectivo de portugueses, sempre à procura da culpa e da desculpa, sempre alegando «não fui eu foi ele». As coisas que se vão passando neste país, e que decerto contribuiriam para o rico anedotário se ainda estivéssemos interessados na anedota (não estamos) são sintomas da doença terminal. Um ditador de província sem desígnio e sem visão é eleito num concurso o Maior Português de Sempre e Vasco da Gama fica em último lugar.

texto completo em Expresso, Clara Ferreira Alves

2 comentários:

Anónimo disse...

para concursos idiotas, respostas idiotas... Acho que se está a valorizar demasiado um concurso sem quaisquer "desígnios", pelo menos aparentemente.

Frederico Lucas disse...

Welcome Back!

Há muito que não te via por aqui...

Um beijo