Estamos neste instante a discutir em Portugal os programas autárquicos.
Julgo consensual pensar que o factor chave desses programas será a capacidade de geração de emprego.
Na problemática do emprego, a arte consiste em encontrar um projecto que permita explorar ao máximo as competências dos trabalhadores para que os próprios e a sociedade absorvam um maior valor acrescentado das suas contribuições.
Mas, apesar de tudo, há duas vias.
No pressuposto de que a politica é a definição estratégica de um rumo que permita aos empreendedores a exploração de oportunidades, entendo como Via Verde as politicas que permitem a exploração das mesmas e a Via Vermelha a criação de postos de trabalho suportadas directa ou indirectamente nos orçamentos públicos, isto é, quando não têm a capacidade de se submeter ao mercado.
Assim, importa compreender quais as dinâmicas actuais e futuras da economia global e local, e desenvolver um modelo de crescimento alicerçado na atractividade de empreendedores para a sua exploração.
E porque a capacidade de arriscar não está distribuída equitativamente por todos, importa garantir que esses projectos de empreendedorismo consigam ainda absorver a mão de obra disponível local.
1 comentário:
Importa explorar as necessidades da região, criar a massa critica e funcional que permita fixar a população e que a mesma invista na região. Tudo isto pode ser feito por uma remodelação por exemplo do ensino profissional local, desenvolver empreendedores e sobretudo valorizar as estruturas existentes. É com massa critica que se gera mais ideias.
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