"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

26.1.07

Estudo no concelho de Pinhel sobre desenvolvimento Sustentável

Está a ser feito um Estudo no concelho de Pinhel sobre desenvolvimento Sustentável, que assenta em quatro áreas prioritárias, ambiente, economia, sociedade, conhecimento e inovação. O estudo foi encomendado pelo Município de Pinhel e vai ser feito até ao final do mês de Janeiro através de um contacto directo com entidades públicas e privadas, como adianta Mário Barroqueiro consultor da Empresa Inovação, Projecto e Iniciativas.
Com base no diagnóstico feito pela consultora vai ser definido um conjunto de linhas de acção, que ao ser implementado pela Autarquia pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do concelho de Pinhel. Mário Barroqueiro sublinha que o que se pretende é criar um desenvolvimento a longo prazo e não a curto prazo.
Mário Barroqueiro exemplifica com o caso da Fábrica de Calçado Rhode.

in Rádio Elmo

24.1.07

Interrupçao Voluntaria da Gravidez




Já tinha decidido não comentar no blogue o referendo sobre a "Lei do Aborto".
No entanto, com o decorrer da pré campanha para o referendo, deixei de perceber se sou pelo "sim" ou pelo "não": Não me revejo no papel de assassino que o "não" tanto denuncia nem encontro na sociedade portuguesa medidas de apoio e suporte a familias carênciadas (seja a carência económica ou psicológica).

Mas há algo que sei! Para os meus filhos, quero que o estado corresponda com as suas futuras necessidades. Se existir uma gravidez indesejada, espero que o estado apoie economicamente/psicologicamente ou in extremis, na interrupção dessa gravidez. E que deixe de perseguir aquelEs que tiveram que escolher a pior via para não condenar ainda mais a sua existência.

...E se desejo isto para os meus filhos, também o desejo para os filhos dos outros.

Por isso, sem entusiasmo, digo: Assim, Assim!

PORQUE AMAR É NATURAL.

22.1.07

I - TORNEIO SETAS

Porque Não: Associativismo ou Cooperação?




Porque como ja me chamam "cota", pois ja passei das cinco dezenas de anos, ainda me recordo de ver todos os pedacitos de terra aravel (ou cavavel) cultivados, também me lembro dos tempos, em que toda a terra que nao era cultivavel, era florestada, pelo que a minha região era das mais verdes do Distrito da Guarda, tanto de inverno como de verão.

Felizmente ou infelizmente, depende do ponto de vista de cada um, nestes últimos trinta anos tudo mudou. Ja não e rentavel, devido a escassez e elevado custo da mão de obra, cultivarem-se todas essas terras, coisa que compreendo muito bem.

Também entendo que em moldes rentaveis e modernos, muitas das terras outrora cultivadas, nunca mais o serão e a essas, estar-lhes-a reservada a floresta.

Mas o que eu nao entendo nem aceito de bom grado, é ver vales fertilíssimos e cheios de água, ao abandono e sem produzirem absolutamente nada.

Tenho conversado ultimamente bastante com espanhois e principalmente com "galegos" e sei a razão do sucesso da sua agricultura.

Como saberão a Galiza, tal como Portugal e uma região montanhosa e onde a terra esta repartida por muitos minifundios, ora qual foi a acção que eles tomaram para rentabilizar a terra?

Foi a associação e o cooperativismo. Juntaram-se as pessoas de várias aldeias, mediram a terra que cada um possuia, formaram associações e cooperativas que cultivam as terras com produtos rentaveis para cada área, com os mais modernos meios e equipamento. Semeiam, colhem, embalam, transformam e vendem directamente, aos grandes armazéns ou superficies comerciais sem haver intermediários.

Ora uma agricultura nestes moldes é rentavel a toda a gente, pois depois de se contabilizarem as despesas, o lucro e repartido de acordo com a terra que cada um possuiu.

Portanto pergunto agora porque razão não fazemos nós o mesmo?
Isto tanto podia e devia ser aplicado na agricultura, como na floresta. Mas não, somos individualistas demais e preferimos ver "terras de milho e batata" cheias de giestas, enquanto culpamos os vários governos pela nossa pobreza.

Aos governos tanto nacionais como locais, compete dar-nos condicões de vida como; vias de comunicação, infraestruturas publicas para uso comum e prover educação e saúde. Todo o resto devia partir da iniciativa individual de cada um, ou da associacao dos vários cidadãos.

Muito gostaria de ainda voltar a ver, as nossas terras ferteis produzir riqueza para todos!

in Aqui D'Algodres

Porque não?!

21.1.07

Futebol: Açores - Trancoso com empate a duas bolas


Estas duas equipas do Distrito empataram a duas bolas no campo do Açores (Celorico da Beira).

Tabela classificativa:


Fonte: Rádio Elmo

20.1.07

ESTÁGIO DE INVERNO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SHUKOKAI



Está a decorrer este fim de semana, no Pavilhão Multiusos de Trancoso, o estágio de inverno da Associação Portuguesa de Shukokai (Karaté). Este encontro reuniu 150 karatecas de todo o país.

O dia de hoje será marcado pela exibição técnicas de diversos Katares, sendo o dia de amanhã reservado para as actividades de graduação.

Um bom motivo para visitar Trancoso!

19.1.07

Municípios vão usar biomassa para aquecimento


A Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB) vai lançar uma rede de aproveitamento de biomassa, cuja actividade vai arrancar em Março. Com a designação de "BioRural", a rede vai dispor de viaturas equipadas com máquinas para recolher, desfragmentar e compactar madeira e outros tipos de biomassa.
O resultado final serão blocos prontos a usar pelas autarquias, “por exemplo, para alimentar as caldeiras de aquecimento nas escolas”, refere. “A rede vai permitir limpar as florestas e dar às autarquias uma factura energética mais eficiente”, sublinha José Manuel Biscaia, líder da AMCB - e que preside à Câmara de Manteigas.
As máquinas vão circular pelos municípios de acordo com um calendário a definir e vão parar em pontos específicos para receber os resíduos de produtores florestais, agricultores ou outros residentes. "O equipamento está ajudicado e acredito que no final de Março podemos começar a recolher biomassa e a produzir blocos, até porque, a partir dessa altura, há mais sapadores no terreno", acrescenta.

CALDEIRAS VÃO FUNCIONAR NO PRÓXIMO INVERNO
A rede "Bio Rural" prevê também a entrega de 13 caldeiras a biomassa, uma para cada um dos municípios associados, para que possam efectuar experiências piloto em escolas ou noutros locais, já no próximo Inverno. "Aliás, há municípios que já expressaram o desejo de adquirir caldeiras de maior dimensão, pagando mais por isso, porque pretendem avançar já para o aquecimento de espaços maiores, como é o caso de piscinas municipais", explica José Manuel Biscaia.
A rede “Biorural” está incluída no plano de actividades da AMCB desde o último ano e faz parte também do plano para 2007. Está orçado em cerca de cinco milhões de euros, 75 por cento dos quais comparticipados por verbas comunitárias (Fundo Social Europeu e FEDER).
A AMCB conta ainda no projecto com entidades parceiras em Espanha (Serra de Gata) e Bulgária (Bellovo). Fazem parte da AMCB os concelhos de Fundão, Belmonte, Penamacor, Sabugal, Guarda, Almeida, Pinhel, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Meda, Figueira de Castelo Rodrigo e Manteigas.

in Diário XXI

17.1.07

Agenda Cultural

A partir de quinta-feira, e até domingo, 28, a Casa da Moagem, no Fundão, recebe a exposição “Candeeiros de Emoções”, integrada no Festival Y.

Rosário Bello expõe pintura no Cine-Teatro Avenida, de Castelo Branco, até sábado.

O festival de Teatro Amador, a decorrer em Alpedrinha (Fundão), sábado, às 21h30, no auditório do Teatro Clube, “Jogos na Hora da Sesta”, pelo TAP – Teatro Amador de Pombal.

O Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas (CENTA) promove, até quinta-feira, 25, um workshop de teatro que vai decorrer em Castelo Branco.

Um conjunto de litografias de Gregory Baker, intitulado “Texturas de Portugal”, pode ser visto na Galeria do Posto de Turismo de Seia, até terça-feira, dia 30.

Continua patente, até 31 deste mês, a exposição de pintura de José Baptista, na Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova, com o tema “As Igrejas no concelho de Proença-a-Nova”.

A Casa da Cultura de Seia expõe até quarta-feira, 31, pintura de Filomena Costa e Carlos Rodrigues.

A Biblioteca de Nisa tem patente, até final do mês, a mostra de pintura “Leituras da Memória”, de Carlos Godinho.

O Posto de Turismo de Oleiros, acolhe, até, quarta-feira, 31, a exposição de fotografia “600 Milhões de anos em imagens”. A mostra é alusiva ao Geopark Naturtejo.

O Serviço de Educação do Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, organiza todas as terças-feiras de manhã, até ao final do mês, um atelier dedicado ao património natural.

A Casa da Cultura de Mêda tem patente pintura de Júlia Bernardo até quarta-feira, 31. Os quadros são inspirados na cidade.

Até 28 de Fevereiro, o Museu do Brinquedo de Seia tem patente a exposição “Chegou o Pai Natal... Oh! Oh! Oh!”.

Até 1 de Abril, a Casa da Moagem (Fundão) expõe “Ponto de Fuga”/“Vanishing Point” da Colecção da Fundação de Serralves.

O festival Gouveia Art Rock está marcado para Gouveia, nos dias 21 e 22 de Abril. Robert Fripp e os Magma são os “cabeças de cartaz”.

in Diário XXI

Mar • SÁB 3 • 21H30 • Grande Auditório TMG
Sara Tavares, Balancê
Ao terceiro álbum, Sara Tavares assume-se como uma das cantoras e compositoras da Lisboa mulata do século xxI. Sara Tavares atingiu em Balancê um grau de sofisticação da sua arte que a transforma numa das mais distintas representantes da miscigenação musical, tal como é praticada em Lisboa.
Afastando-se conscientemente da tradição que alimenta o grande caldeirão da música étnica ou de raíz, Balancê investe na pesquisa de uma sonoridade própria, construída ao longo de uma carreira com mais de uma década. O novo álbum, terceiro da sua discografia, funciona como um retrato de uma cantora e compositora que, residindo em Lisboa, não esquece as suas origens cabo-verdianas ou as paisagens emocionais que percorreu durante as inúmeras viagens que tem levado a cabo um pouco por todo o mundo.

www.saratavares.com

voz, guitarra acústica sara Tavares
bateria Fernando carlos
baixo Fernando embaló
percussão Juca Monteiro
guitarra acústica ricardo alves

16.1.07

EXCLUSIVO: APT ja tem Direcção

A Agência para a Promoção de Trancoso já tem Direcção.

Tomou hoje posse a primeira Direcção da APT, cuja presidência da direcção é assumida pela Dra. Conceição (representante da Residêncial D. Dinis). Licenciada em História, esta dirigente tem pautado a sua actividade pelo desempenho de várias funções associativas: Primeira Presidente do Conselho Fiscal da AENE Beira (1988), associação onde desempenha actualmente funções de Direcção.
Compoêm ainda a Direcção o Engº José Carlos Almério (representante da Almério & Filhos Lda.) e Júlio Rente (Restaurante Área Benta).

Recorde-se que a Agência para a Promoção de Trancoso foi constituída na passada sexta feira, 12 de Janeiro, no Cartório Notorial de Celorico da Beira, como resposta legal à constituição da UAC de Trancoso.

Fica assim dado mais um passo no projecto da dinamização do Centro Histórico de Trancoso.

Covilhã entre as 15 melhores cidades do país

O semanário "Expresso" classificou as melhores cidades portuguesas para viver em 2007. No topo do "ranking" destaca-se Lisboa, seguida de Guimarães e Évora, em igualdade com o Porto. Quanto à Beira Interior, a Covilhã é a primeira e aparece em 14º lugar, Castelo Branco está no 34º, surgindo a Guarda logo depois na 35ª posição. Um lugar pouco honroso, já que a seguir não existe nenhuma capital de distrito.
Durante quase dois meses uma equipa de jornalistas do semanário percorreu 50 cidades e classificou-as de acordo com 20 critérios de avaliação. Incluíram à partida todas as capitais de distrito do continente, além de Lisboa e Porto, Funchal (Madeira), Angra do Heroísmo, Horta e Ponta Delgada (Açores). Acrescentaram ainda um lote alargado de cidades de dimensão média para além destas, como Guimarães, Covilhã ou Caldas da Rainha, sem esquecer, por outro lado, as situadas abaixo da fasquia dos 17 mil habitantes, como Tomar, Lagos ou Chaves. «Não se trata de um trabalho científico, mas apenas jornalístico, o que não significa menos sério», explica Vítor Andrade, um dos autores do estudo. «Vale o que vale, mas é uma opção nossa, resultado da nossa sensibilidade e do nosso entendimento do país», acrescenta. O desempenho das cidades analisadas foram avaliadas através de critérios como as acessibilidades, sinalética, fluidez de tráfego, oferta cultural, espaços verdes, qualidade urbanística, comércio, relação com a água e a paisagem, equipamentos desportivos, estacionamento, segurança, animação nocturna, alojamento turístico, restauração, equipamentos sociais, património, governança e cidadania, capacidade de atracção estudantil, desempenho económico e qualidade dos espaços públicos.
Cada localidade recebeu uma pontuação de 0 a 100 em cada item. No final registaram-se alguns empates, pelo que o "ranking" chega apenas ao 40º lugar. Em primeiro lugar ficou Lisboa, seguida de Guimarães e Évora, em "ex-aequo", com o Porto. Na cauda da tabela encontra-se Amadora, Barreiro e Portimão. Já, as cidades da Beira Interior ficaram longe do pódio, só a Covilhã brilhou. A "cidade neve" alcançou a melhor pontuação das 40 cidades com a "capacidade de atracção estudantil". Apesar de estar no sopé da serra, a cidade ultrapassou «o estigma da interioridade com a criação da Universidade da Beira Interior, que cada vez atrai mais jovens de todo o país, que muitas vezes acabam por ficar quando terminam o curso», destaca o "Expresso". Mas a Covilhã também ficou bem classificada quanto aos equipamentos sociais (70), segurança (65), desempenho económico (65), e ainda em relação à oferta cultural, acessibilidades, espaços verdes, estacionamento e animação nocturna (60). Menos bem pontuado ficou o seu património, bem como a governança e cidadania, ambos com 35 pontos.
Na Guarda, as acessibilidades (70), fluidez de tráfego (65), a segurança, equipamentos sociais e o património (60) foram os critérios mais bem cotados. Em contrapartida, a cidade mais alta do país "chumbou" na animação nocturna (25), restauração (30), oferta cultural, espaços verdes, qualidade urbanística, equipamentos desportivos, e ainda, em governança e cidadania (35). Feitas as contas, a Covilhã alcançou 1.100 pontos, o que lhe valeu o 14º lugar, Castelo Branco obteve 895 pontos, ficando na 34ª posição, e a Guarda apenas 875 (35º), logo seguida do Fundão, que somou 860 pontos. Uma "proximidade" que deixa muito mal a capital do distrito face à "capital" da Cova da Beira.

O "ranking" não agrada a todos

Esta classificação não foi muito bem recebida pela autarquia guardense. Para Virgílio Bento, vereador com o pelouro da Cultura, «o estudo não tem validade científica», disse em declarações à Rádio Altitude, desconfiando dos critérios utilizados, dando como exemplo, «a oferta cultural» que na sua opinião foi pouco valorizada. Por sua vez, a Câmara da Covilhã já se congratulou com o resultado alcançado através de uma nota de imprensa. «A Covilhã supera todas as cidades do interior em termos de qualidade de vida e situa-se entre as 15 melhores do país», sublinha o comunicado. Acrescentando, que «comparativamente a Castelo Branco, Guarda e Fundão, a Covilhã destaca-se em quase todos os parâmetros usados». Por tudo isto, «o estudo constituí o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos diversos sectores ao longo dos últimos anos e de que todos os covilhanenses se podem orgulhar», conclui.

in O Interior, Patrícia Correia

13.1.07

Modernizaçao de Espaços Multifuncionais em Viseu

Aprovado pelo Conselho de Ministros

Este projecto de investimento visa a ampliação e modernização dos espaços multifuncionais (Palácios do Gelo, de Desportos e de Congressos) da Movida, Empreendimentos Turísticos, S. A., localizados no Concelho de Viseu, com a reorganização do lay-out especificamente melhorado para cada uma das actividades desenvolvidas, a aquisição de novos equipamentos e o reforço da componente higiene e segurança no trabalho.

O investimento em causa ascende a um montante total de cerca de 37,7 milhões de euros, prevendo-se a criação de 40 postos de trabalho e manutenção dos actuais 21, bem como o alcance de um volume de negócios acumulado de cerca de 99 milhões de euros e de um valor acrescentado acumulado de 42,5 milhões de euros em 2014, ano do termo da vigência do contrato.

in Portal do Governo

12.1.07

João Mourato critica traçado do IP2

O presidente da Câmara Municipal da Mêda, João Mourato, contesta o traçado do futuro IP2 – Itinerário Principal 2 no seu concelho pelo facto de destruir “os melhores terrenos agrícolas” de produção de vinho do Porto.
O autarca adiantou ao Jornal A Guarda que o ante-projecto que está em estudo apresenta um traçado que a ser concretizado, constituirá “um crime de lesa economia”. “Por onde pretendem que o IP-2 passe, o projecto irá ocupar e destruir grande parte das vinhas do Douro do nosso concelho, nomeadamente na zona da Veiga, freguesia de Longroiva”, afirmou.
João Mourato discorda da proposta apresentada pela empresa Estradas de Portugal (EP) argumentando que “a 300 metros a Nascente desta zona, existe um traçado alternativo que não comprometeria a economia do nosso concelho, uma vez que se trata de um espaço rural pobre”.
Acrescentou que também não concorda com o ante-projecto “na medida em que se prevê que entre Celorico da Beira e Trancoso haja um traçado de duas vias e de Trancoso para Foz Côa, com passagem pelo concelho da Mêda, haja um Itinerário Principal com três vias, quando se pretende que seja uma via tipo auto-estrada em toda a sua extensão”.
O autarca social-democrata já deu conta do descontentamento aos autores do projecto e à empresa EP esperando que as reclamações sejam tidas em conta. “Vai seguir novamente para a EP uma nova reclamação sobre a matéria, a obstar a concretização do projecto nestes termos”, adiantou.
O traçado do futuro IP-2 ligará a auto-estrada A-25 na zona de Celorico da Beira a Macedo de Cavaleiros (distrito de Bragança), numa extensão total de 112 quilómetros, ligando os concelhos de Trancoso, Meda e Vila Nova de Foz Côa.

in A Guarda

10.1.07

QUERES SER ARBITRO ????


A Associação de Basquetebol e o CAD da Guarda vai promover um curso de árbitros de Basquetebol no mais curto espaço de tempo possível.
Assim sendo encontram-se abertas as inscrições até ao dia 25 de Janeiro de 2007, para jovens com mais de 14 anos de idade ou adultos. As inscrições devem ser enviadas para esta Associação, a fim de procedermos à respectiva regularização.

Gratos pela atenção a dispensar, aceitem os nossos melhores cumprimentos,

Contactos:
TLM: 962816228
E-mail: abguarda@iol.pt

8.1.07

100 milhões para turismo da Serra da Estrela

Seleccionados duas dezenas de hotéis, infraestruturas, projectos de Natureza e Ambiente e centros de interpretação da história da região

Autarquias e empresários da Serra da Estrela têm mais de 100 milhões de euros para aplicar até 2008 em projectos considerados relevantes para o desenvolvimento do turismo na zona. A boa nova chegou na semana passada e resulta da aprovação pelo Governo do Programa Integrado Turístico de Natureza Estruturante e Base Regional (PITER) "Serra da Estrela Dinâmica". «É o arranque da região como pólo de turismo estratégico», acredita Jorge Patrão, presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE).
Abrangidos estão duas dezenas de projectos, nomeadamente o aldeamento de montanha nas Penhas da Saúde, com uma telecabina de ligação à Torre, a ampliação da estância de esqui e a criação ou requalificação de vários hotéis em Almeida, Belmonte, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Penamacor, Pinhel e Seia. Os privados assumem a "parte do leão", já que se propõem investir cerca de 96 milhões de euros, cabendo os restantes 14 milhões sobretudo às autarquias. Já o Estado deverá comparticipar com cerca de 30 milhões de euros, mas o valor final continua a ser negociado no âmbito de alguns sistemas de financiamento. «O mais importante deste apoio é que o Estado assume, pela primeira vez, que a Serra da Estrela é uma marca e uma região estratégica para o turismo nacional, para além de ter interesse de Estado, conforme consta do Plano Nacional Estratégico para o sector», sublinha Jorge Patrão. O presidente da RTSE garante que este programa de investimentos vai mudar «radicalmente» a região, estimando que possam ser criados entre 300 a 500 postos de trabalho. Avisa, no entanto, que os projectos seleccionados devem estar concluídos até final de 2008, um prazo que considera «difícil de cumprir, mas exequível», até porque «cerca de 40 por cento já estão prontos».
Na sua opinião, o «grande mérito» da candidatura da RTSE residiu na diversidade de propostas de investimento apresentadas, que vão das unidades hoteleiras, às infraestruturas, passando por projectos de Natureza e Ambiente e centros de interpretação da história da região. «Este é um bom exemplo de que, se conseguirmos trabalhar em conjunto, poderemos ganhar mais apoios para a região», realça aquele responsável. O PITER "Serra da Estrela Dinâmica" destaca sete projectos-âncora, que representam cerca de 60 por cento do investimento total. São eles a recuperação do antigo sanatório dos ferroviários (Covilhã), o aldeamento de montanha das Penhas da Saúde, a construção de uma telecabina entre esta zona e a Torre, a ampliação da estância de esqui, novos hotéis em Penamacor e Gouveia, para além da reconversão da centenária fábrica de lanifícios Campos Melo, na Covilhã, num hotel com 150 quartos, SPA e centro interpretativo da indústria laneira. Serão ainda apoiados o Centro de Interpretação dos Descobrimentos (Belmonte), a requalificação urbana da antiga judiaria da Covilhã e os melhoramentos previstos para o Covão da Ponte e Covão d’Ametade (Manteigas), para além do Complexo Termal de Unhais da Serra, do grupo IMB e os empreendimento Vale da Gaia (Gonçalo) e Vale Glaciar (Unhais da Serra).

Remodelação do Hotel de Turismo da Guarda apoiada

A requalificação do Hotel de Turismo em unidade de quatro estrelas poderá começar a ser uma realidade em 2007 através do PITER "Serra da Estrela Dinâmica". O projecto da Câmara da Guarda, que gere e concessiona o edifício através de uma empresa municipal, vai ser apoiado no âmbito do SIVETUR (Sistema de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica) com uma «verba significativa», adianta Jorge Patrão, presidente da Região de Turismo da Serra da Estrela (RTSE), escusando-se a revelar «por enquanto» o montante em causa por estar ainda a ser negociado.
Esta intervenção consiste na remodelação, modernização e adequação do hotel à nova categoria, uma empreitada orçada em 8,6 milhões de euros. O projecto já teve parecer prévio favorável da Direcção-Geral de Turismo e está actualmente em análise no Fundo de Turismo, de onde se aguarda uma decisão até ao final do ano. O novo hotel vai ter um "health club", uma zona de congressos, mais quartos e algumas "suites". Por outro lado, estão previstas obras de "cosmética" no "hall" e nalgumas áreas da unidade, beneficiada há 10 anos, para além do aumento da zona de estacionamento. Para a autarquia, a aprovação da candidatura pelo PITER era essencial para concretizar esta remodelação. «Seria impossível avançar sem esta "almofada" financeira, porque a Câmara não tem recursos para a realizar sozinha", disse Lurdes Saavedra.
A vereadora com o pelouro do Turismo espera agora poder lançar o concurso público para as obras no próximo ano, até porque «é fundamental cumprir prazos neste tipo de candidaturas, sob o risco de se perderem os apoios concedidos". Construído na década de 40, este "ex-libris" da cidade foi desenhado por Vasco Regaleira, decorrendo na delegação regional do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico) a sua classificação como Imóvel de Interesse Nacional, Público ou Municipal. Menos pacífico é o diferendo, por rendas em atraso, que está a opor a Câmara à Predial das Termas de São Pedro do Sul, concessionária da unidade. Em causa estão mais de 265 mil euros desde Maio, uma dívida está em contencioso.

in O Interior

6.1.07

Espanha S.A.


As empresas portuguesas estão de malas feitas para Espanha. O país vizinho acena com condições fiscais que começam a assemelhar-se às praticadas na Holanda. Uma tendência que se deverá acentuar

O fenómeno ainda mal começou, mas são já muitas as empresas portuguesas que estão de malas aviadas para o país vizinho. De facto, são cada vez mais os bancos, os escritórios de advogados e as firmas de contabilidade que querem passar a sua sede para o país vizinho para evitar a carga fiscal a que estão sujeitas em Portugal.

O movimento é sobretudo sentido no Norte do país e nas zonas fronteiriças, mas não é exclusivo dessas regiões. Faria de Oliveira, presidente do Banco Caixa Geral, do grupo CGD, confirma que “sente-se que Espanha é o mercado prioritário das empresas portuguesas”, e as associações empresariais de diversos sectores não têm dúvidas de que se trata de uma tendência que tem como principal causa a “perseguição” feita aos empresários.

Alguns, os mais pequenos, não querem dar a cara, como se estivessem a cometer uma ilegalidade ao abrir uma empresa noutro país para, legitimamente, fugir à mão demasiado pesada do Fisco. Têm medo de represálias.

Os indicadores do vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Couto dos Santos, ilustram a situação. “Sentimos muito a evolução da Galiza. É impressionante ver a forma como o poder de compra, o nível de vida dos galegos tem subido. Em 2000, o Eurostat dava conta de que a região Norte era a que tinha o produto interno bruto (PIB) «per capita» mais baixo da Europa, e estávamos a cerca de nove pontos da Galiza. Neste momento estamos a 16 ou 17. Mais preocupante ainda é o facto de a confederação de empresários da Galiza já ter avisado que, se o estado das coisas se mantiver (leia-se, o estrangulamento fiscal e a burocracia), cerca de 80 empresas espanholas poderão vir a sair de Portugal e outras 30 empresas recuaram entretanto na sua decisão de vir para o nosso país”.

“Portugal obriga as empresas a sair do país”. Esta é a conclusão a que chega Filipe de Botton, da Logoplaste. “Na Europa, estamos em oito países e é claro que começamos a fazer arbitragem fiscal”. Mas a Logoplaste, que está em Espanha devido à sua estratégia de internacionalização e não por questões relacionadas com o Fisco, não é a única a olhar para o mapa europeu à procura de benefícios fiscais que, na prática, são vantagens competitivas. Botton critica o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Amaral Tomaz. “A tese de competitividade do secretário de Estado é maximizar a taxação para obter mais receitas, mas como não há receitas vai taxar muito sobre zero. Os espanhóis preferem ser menos agressivos e ter receita fiscal e investimento”. Amaral Tomaz admitiu, na II Conferência da Ordem dos Economistas, que “estamos com um diferencial de IVA demasiado elevado em relação a Espanha e a taxa de 21% em Portugal terá de ser transitória”. Mas muitos empresários não acreditam nesta promessa.

Mário Oliveira, um pequeno empresário da área da recolha de resíduos industriais a operar em Viana do Castelo, diz que é porque o IVA a 21% é transitório que está a deslocalizar a sua empresa para Espanha. “O IVA já era transitório quando passou dos 17% para os 19% e viu-se como a transição foi rápida quando subiu mais dois pontos percentuais”, ironiza. A sua empresa não factura mais do que 150 mil euros por ano e, para ele, com uma actividade que vive de “camiões que andam na rua”, o IVA tem um peso fundamental. A nova empresa vai chamar-se Iberlusa e terá a sua sede em Vigo. “No total, incluindo os pagamentos à empresa de contabilidade que me tratou de tudo, despesas com a papelada, registo da nova empresa, gastei 800 euros e foi um processo muito rápido”, conta Mário Oliveira, que acrescenta que, “como eu, está tudo a fugir para Espanha”. Em Portugal já não tem empregados, e os que vai contratar, dez motoristas e quatro administrativos, são espanhóis. “Lá, o salário mínimo é mais elevado, mas inclui Segurança Social, seguros, etc., quando em Portugal é tudo pago à parte”, diz.

A rapidez das decisões, as regras mais claras e a ausência de burocracia constituem outros motivos que levam os empresários a querer trocar Portugal por Espanha.

Carlos Moreira da Silva, presidente da BA Vidros, empresa que vende dois terços do que produz no mercado Ibérico em Espanha, onde tem 600 empregados, diz que não gosta de fazer a comparação directa, “mas este é um excelente exemplo de atracção de investimento estrangeiro. E o melhor é que não há burocratas a complicar licenciamentos ou autorizações”. E lembra que, em Avintes, chegaram a ter uma fábrica já a funcionar e continuavam sem contrato. “Em Espanha, por outro lado, quando precisamos de ajuda, depois de justificada, dão-nos o dinheiro à cabeça e depois nós é que temos que mostrar que o aplicámos bem”.

Silva Rodrigues, presidente da Sotancro e concorrente da BA, é da mesma opinião. “Há uma coisa que sentimos em Espanha, é que do ponto de vista da captação de investimento são extremamente operacionais. Quando precisamos de uma máquina, apresentamos a proposta e, em pouco tempo, temos a resposta. Compramos, apresentamos factura, fazem vistoria e pagam (até 40%). Em Portugal são anos de PRIME e PEDIP e outros programas comunitários de apoio ao investimento que nunca mais chegam ao fim”.

Mas para Moreira da Silva ainda há outra razão para domiciliar em Espanha. “Se a BA vier a comprar uma fábrica em qualquer parte do mundo, fá-lo-ei sempre através de Espanha, e só sendo distraído se compra através de Portugal. Porquê? O «goodwill» em Portugal é um custo fiscal, em Espanha é um investimento”. Por outras palavras, quando a BA comprou a Vileza em Espanha por 47 milhões de euros poupou 7 milhões de euros, valor que em Portugal teria ido direito para os cofres do Estado sob a forma de imposto.

É por isso que o presidente da Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas, Augusto Morais, diz que “o Estado corrói a capacidade de os empresários se modernizarem”. Para este responsável, a solução passa, antes de mais, pela “democratização dos políticos. Enquanto ela não for feita, são o comércio e a indústria quem vai pagar a factura”.

Moreira da Silva vai mais longe e diz que este fenómeno era uma inevitabilidade. “A economia portuguesa está doente”, afirma. “Nós somos 10 milhões de tesos e eles são 42 milhões com dinheiro. A economia espanhola está a crescer 4% ao ano, e eles têm um poder de compra pelo menos quatro vezes superior ao português. Na economia ibérica, 20% é português e 80% é espanhol”.


Expresso, Isabel Tavares

5.1.07

Pastores convidados a ver filme onde são as “estrelas”


Documentário "Ainda há Pastores?" passa em Gouveia

Gouveia leva ao cinema os pastores cujo quotidiano foi registado no documentário de Jorge Pelicano. Será a oportunidade para alguns deles entrarem numa sala de cinema pela primeira vez.


Os pastores da Serra da Estrela protagonistas do documentário "Ainda há Pastores?" vão ver o filme que retrata o seu quotidiano, sexta-feira, dia 12, em Gouveia. O filme, realizado por Jorge Pelicano em Casais de Folgosinho, concelho de Gouveia, terá uma "apresentação especial" pelas 21h30, no Cine-Teatro daquela cidade serrana.
Naquele dia, a produção do documentário, em colaboração com a Câmara de Gouveia, pretende juntar os pastores "para eles próprios serem os espectadores da sua realidade", adiantou o realizador. "Mais habituados a uma vida dura e solitária, quase perdida e esquecida entre vales e montanhas da maior serra portuguesa, esta será, para muitos, a primeira vez que entram numa sala de cinema", acrescentou.
Alguns dos protagonistas do filme, Hermínio [na altura com 27 anos e hoje com 32], Maria do Espírito Santo, Albino Grazina e Emília Cagatas estarão presentes no Cine-Teatro de Gouveia no dia da exibição do documentário, referiu Jorge Pelicano.
Este "retrato aos últimos e resistentes pastores da Serra da Estrela", como o autor define o seu trabalho, foi feito durante cinco anos. "É sobretudo um filme sobre a descoberta de estórias simples de gente que resiste", refere. "Estórias vividas mesmo aqui ao lado, paredes-meias com uma sociedade em franco desenvolvimento mas que, todavia, passam despercebidas", acrescenta o realizador.
Os Casais de Folgosinho ficam num vale perdido nas montanhas da Estrela, no concelho de Gouveia, onde se chega por caminhos de terra batida. Ali, cada casal [quinta] é constituído por terras de cultivo, habitações rústicas, com telhados de colmo e de zinco, e currais para albergar os animais.
No dia da exibição do documentário, no Cine-Teatro de Gouveia, estará também patente a exposição de fotografia "Últimos Guardadores de Rebanhos da Serra da Estrela", da autoria de Rosa Teixeira da Silva, que perpetua alguns dos rostos dos pastores que participam na película.


Nove cidades já viram o filme
O filme "Ainda há pastores?", foi premiado no CineEco 2006 – XII Festival de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela (realizado em Seia, em Outubro) com o Prémio Especial da Lusofonia (melhor filme entre os países de língua oficial portuguesa) e uma Menção Honrosa atribuída pelo Júri da Juventude do Festival.
O documentário, que constitui a estreia de Jorge Pelicano como realizador de cinema, já foi apresentado em várias cidades como Guarda, Seia, Coimbra, Figueira da Foz, Porto, Castelo Branco, Almada, Faro e Braga e exibido nas televisões SIC e SICNotícias.
Jorge Pelicano é licenciado em Comunicação e Relações Públicas pela Escola Superior de Educação da Guarda e desempenha as funções de repórter de imagem freelancer da SIC, em Coimbra.

in Diário XXI

4.1.07

“Arca de Talentos” apoia 100 jovens em três anos

Associação de Desenvolvimento Local Beira Serra, na Covilhã, vai apoiar a inclusão social de 100 jovens com problemas familiares e escolares através do projecto "Arca de Talentos". Esta iniciativa é dirigida a jovens entre os 11 e os 18 anos de freguesias da cidade e periferia, que serão identificados pelas escolas e Juntas, em função do insucesso escolar e comportamento.
«Vão ser ensinadas competências para a vida activa e para a cidadania», explicou o presidente da associação, José Pinto. «Neste projecto haverá técnicos que trabalharão em sintonia com cada jovem e a respectiva família», para explicarem como se ajudam os filhos em idade escolar, como gerir a economia doméstica ou até como ajudar a encontrar saídas profissionais. Os técnicos serão chamados a intervir sempre que um dos parceiros (escolas ou Juntas de Freguesia) detectar problemas, estando ainda previsto um programa de actividades regular. O projecto arranca em Janeiro com "ateliers" que vão ocupar os jovens nas áreas das artes plásticas, música, arte corporal e dramática e que vão decorrer nas freguesias, nas escolas ou espaços cedidos por outras instituições. A "Arca dos Talentos" tem a duração de três anos, período em que pretende conseguir a inclusão social dos jovens em causa e respectivas famílias. O projecto tem um orçamento de 186 mil euros e é financiado através do "Programa Escolhas - 2ª Geração", criado pelo Conselho de Ministros há dois anos.

in "O interior"

3.1.07

Autarcas do Distrito fazem balanço de 2006

a recta final do ano de 2006 vamos saber como correu o ano de 2006 para as Município do Distrito da Guarda.

António Ruas Presidente da Autarquia de Pinhel considera que este ano fica marcado pelo esvaziamento de serviços no distrito, nomeadamente no concelho de Pinhel.

Para o concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, o ano de 2006 acabou por ser um ano razoável. António Edmundo sublinha que a Autarquia acabou por conseguir uma execução orçamental acima dos 70%.
António Edmundo garante que se tivesse havido por parte do Governo algum incentivo financeiro e alguma compensação pela deslocalização que a competição fiscal provoca, teria sido um grande ano para o Interior.

Fernando Andrade presidente do Município de Aguiar da Beira considera que com todas as dificuldades financeiras que a Autarquia enfrentou este ano conseguiu dar andamento às obras que estavam programadas.
Sem apoio financeiro por parte do poder central, Fernando Andrade congratula-se pelo facto de o Município ter conseguido dar andamento às obras do novo Campo de Futebol da Barragem da Fumadinha, daí considerar que o ano de 2006 foi positivo para o concelho.

Da mesma opinião é o Autarca de Vila Nova de Foz Côa. Emílio Mesquita faz um balanço positivo do ano que termina, nomeadamente no que se refere à Educação e à Cultura.

No ano em que se assinalaram os 30 anos do poder local, Álvaro Amaro, Presidente do Município de Gouveia lamenta que vá ficar marcado pela nova Lei das Finanças Locais penalizadora para os Municípios.
Álvaro Amaro considera que 2006 foi um ano apenas de expectativas e faz por isso um balanço muito negativo.
De uma maneira geral Álvaro Amaro considera que foi um ano de sacrifícios e sem boas recordações.

Boas recordações também não deixa para José Manuel Biscaia. O presidente do Município de Manteigas considera que o ano de 2006 foi o reflexo de 2005, uma vez que em 2005 o concelho foi assolado por uma onde de desemprego devido ao encerramento de uma das fábricas da Vila.
Manuel Biscaia garante que o ano de 2006 não correspondeu às expectativas, no entanto, o Autarca destaques aspectos positivos, nomeadamente a criação do Cartão do Idoso, o apoio a empresários que se queiram fixar em Manteigas e a criação de Bolsas de Estudo.

O desemprego, o encerramento de vários serviços no distrito, a falta de apoio financeiro por parte do poder central e a nova Lei das Finanças Locais marcam o ano de 2006.
in o Interior, Fernanda Martins

1.1.07

Escape Livre promete aventura e conhecimento


Após 20 anos de actividade, o Clube Escape Livre mantém a organização de um conjunto importante e diversificado de provas e passeios que, anualmente, recebem a adesão de milhares de pessoas de todo o País e que contribuem, ainda, para a promoção e divulgação do património histórico e paisagístico da região da Guarda.

E se dúvidas existissem quanto à vitalidade desde clube, o se calendário de actividades para 2007 espelha o dinamismo desta Associação da Guarda que aposta numa nova iniciativa de todo-o-terreno e mantém os seus principais eventos de referência. Assim, a grande novidade na programação do Clube Escape Livre passa pela realização do "Fiat Panda Cross Experience", uma iniciativa que vai permitir o regresso do construtor italiano à tradição no "off-road". As actividades, porém, não se irão limitar a este novo evento como revelou Luís Celínio, o presidente do Clube Escape Livre.

“O êxito que acompanha as iniciativas que organizamos não nos tem inibido de procurar novos desafios, ainda que, tal como 2006, este ano se adivinhe difícil na obtenção de apoios e subsídios”, começou por afirmar Luís Celínio, consciente de uma realidade que, afinal, é decorrente da realidade económica do País. Este cenário mais difícil, porém, não será suficiente para derrubar as forças dos homens da Guarda como frisou aquele dirigente no resumo que fez do que será o próximo ano em termos de actividades agendadas para o próximo ano.

E acrescenta Luís Celínio, “com o Fiat Panda Cross Experience o Clube Escape Livre retoma a tradição Fiat no fora de estrada e pretende proporcionar o prazer do todo terreno turístico e de lazer aos proprietários de um dos mais pequenos e baratos 4 x 4 do mercado”.

Tal como acontece todos os anos, a programação do Escape Livre inicia-se em Janeiro com a Gala Spal já marcada para dia 19 e de que o Lusomotores já aqui fez o devido eco. Será assim a nona edição de homenagem aos pilotos da Guarda e do distrito que rodaram nos diversos campeonatos nacionais de automobilismo, e aos quais se juntarão muitos dos principais nomes do automobilismo nacional.

Posteriormente, a temporada da aventura fora e estrada arrancará em Abril, entre os dias 20 e 22, com o V Off Road ACP. Especialmente destinado aos sócios do maior clube automóvel português a edição 2007 privilegia a zona raiana e os seus castelos. Depois, de 11 a 13 de Maio, a 4ª Aventura Land Rover é centralizada na cidade de Trancoso e reúne os incondicionais da marca inglesa que vão poder percorrer caminhos e trilhos em ambas as margens do Rio Douro. Ainda em Maio, mas de 25 a 27 estreia-se então o "Fiat Panda Cross Experience".

As capacidades de aventureiro do Fiat Panda Cross, o pequeno 4x4 da marca de Turim, irão certamente ficar bem patentes ao longo de um passeio espectacular que se inicia em Trancoso e termina na Régua, após visita às gravuras rupestres do Vale do Côa e às ruínas do Prazo. A visita a quintas emblemáticas do Douro e a subida de barco entre Pinhão e Pocinho são outros aliciantes deste passeio.

Em Julho, a 7 e 8, o IX Slalom de Castelo Rodrigo volta a reunir em Figueira de Castelo Rodrigo os grandes especialistas de provas de perícia para um espectáculo que inclui duas competições, uma nocturna e outra diurna. Finalmente em Outubro, de 12 a 14, o BMW X Experience/Serra da Estrela reúne os proprietários dos modelos X3 e X5 da marca alemã para um encontro ao mais alto nível. Dos 1056 metros de altitude da cidade mais alta de Portugal aos 2000 metros da Torre um passeio espectacular vai pôr à prova a tecnologia e capacidade dos BMW. Com iniciativas tão interessantes quanto distintas, 2007 apresenta-se como mais um ano cheio de actividade para o Clube Escape Livre.

in Lusomotores

2007