"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

28.2.07

A maior competição juvenil


Portimão vai receber a maior competição desportiva juvenil realizada em Portugal. No dia 28 de Março, vão chegar a Portimão cerca de 1300 representantes de todo o país que vão participar nos Campeonatos Nacionais de selecções regionais masculinas e femininas de cadetes e iniciados. Vão ser 5 dias de festa, com 72 selecções reunidas no mesmo local. Paralelamente à competição, vão decorrer múltiplas actividades que daremos a conhecer em breve. Este é um momento excelente para envolvermos toda a família do basquetebol e contribuirmos para a promoção da modalidade. Na representação do distrito da guarda a A.C.R.Trancoso com mais de 10 atletas na das selecções distrital.

João Lobato estável mas ainda com diagnóstico reservado

Vítima de electrocução na manhã de hoje, o Engº João Lobato da empresa LGB está neste momento no Hospital de Coimbra.
O seu estado, que ainda requer cuidados intensivos, tem vindo a estabilizar embora o diagnóstico continue reservado.
Neste momento a informação é bastante escassa, mas alegadamente a electrocução terá ocorrido devido à falha no corte de energia por parte da EDP no poste onde ocorriam as operações de manutenção.

27.2.07

CE financia projecto sobre inovação no comércio tradicional em Viana do Castelo

A inovação no comércio tradicional é o tema central do projecto de âmbito europeu que integra parceiros de Portugal, Espanha, República Checa, Itália e Áustria, que pretende ajudar o comércio tradicional a ultrapassar a crise que as empresas deste sector tão vivido no últimos anos e que terá a sua base de trabalho em Viana do Castelo. Neste sentido, o projecto INNOVCOM conta com a participação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e a Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC).

(texto completo)

24.2.07

Êxodo Urbano: Competitividade dos territórios


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades!

Se alguém escrevesse na década de oitenta que o ano 2000 iria iniciar com a dessertificação dos grandes centros urbanos, seria chamado de louco.
Mas hoje sabemos que Lisboa e Porto perderam 9% da população para a sua periferia e para o interior.
Por outro lado, muitos daqueles que foram viver para a períferia à procura de mais qualidade de vida acabam por ser confrontados com novos atentados a essa qualidade, face ao crescimento desordenado que ocorre(u) em Alfragide, Massamá, Odivelas, Loures, Vila Franca de Xira ou Mafra.

Por este motivo, todos as pessoas que gozam de alguma independência geográfica, quer por se tratarem de profissionais liberais quer funcionários de grandes organizações com escritórios/dependências/estabelecimentos dispersos pelo país, estão a considerar novos territórios para organizarem a sua vida.

E isto conduz-nos a outra questão: A competitividade dos territórios do "interior".

O interior goza de baixos custos de vida a par de elevados níveis de conforto: Duas características que em associação com a disponibilidade de banda larga em todo o território português têm um factor altamente pulverizador da população portuguesa.
Por este motivo, funcionários e responsáveis pelo turísmo dos diversos municipios devem hoje "vender" o território e não se limitar a descrever legados históricos. Por outro lado, cabe aos autarcas alguma responsabilidade na atractibilidade desses territórios, uma vez que os novos povoadores têm necessidades culturais e de consumo que divergem do clássico "Comércio Tradicional".

Estará o interior português preparado para responder a esta nova tendência? Ou será que as principais empresas de mudanças urbanas vão continuar a carregar mobilias nos centros urbanos nacionais e a descarregá-las em território espanhol?!

22.2.07

Festa da Amendoeira em Flor


Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo veste-se de branco e rosa



O desabrochar da flor da amendoeira é prenúncio, no Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, de uma enorme afluência turística durante as últimas semanas de Fevereiro e as primeiras semanas de Março. Todos os fins-de-semana entre 24 de Fevereiro e 11 de Março o Concelho receberá de braços abertos os milhares de visitantes que se espera passem pela região na procura do maravilhoso espectáculo natural que as Amendoeiras em Flor lhes proporcionam.
Seguindo uma tradição que conta já com perto de meia centena de anos, o Município Figueirense, vai este ano oferecer aos seus visitantes um atraente conjunto de actividades que se desenrolarão na vila de Figueira e na aldeia de Barca de Alva, actividades essas que vão desde animação de rua, concertos, bailes, passeios todo-o-terreno, teatro e desportos (atletismo e motonáutica).
Figueira de Castelo Rodrigo, “Coração de ribacôa” espera por si engalanada por flores brancas e rosas.

19.2.07

Queijo Serra da Estrela tem que ser tratado como um bebé: é preciso lavar e mudar o pano

O leite de ovelha utilizado na concepção do Queijo Serra da Estrela só deve ser ordenhado de manhã e à noite. Em média, o queijo leva 45 a 60 dias a ficar pronto, período durante o qual tem que ser virado, lavado e trocado o pano como se "de um bebé se tratasse".
A actividade produtiva do queijo não é fácil, como explicou Carlos Lopes, proprietário da queijaria de Germil, concelho de Penalva do Castelo. Produz queijo com leite de 250 ovelhas, das quais 100 são suas. É de manhã bem cedo que o trabalho começa com a ordenha dos animais que depois são levados para o monte pelo pastor. Ao final do dia, a tarefa é a mesma.

Certificação

A queijaria de Carlos Lopes tem já 14 anos e é uma das que está licenciada e certificada em Penalva do Castelo. O proprietário decidiu-se por esta actividade depois de ter trabalhado durante algum tempo na agricultura. Como as compensações financeiras não eram tão boas, optou pela produção de queijo. Garante que a certificação traz os seus benefícios, mas recorda que nada é fácil.
Isto porque, conta, foi preciso fazer um elevado investimento para a realização de obras e equipamentos de forma a que fossem cumpridas todas as normas exigidas. As vantagens, para o proprietário, resultam em dois aspectos: por um lado permite a produção e armazenamento todo o ano e, por outro, o consumidor fica com a garantia de um melhor produto, já que a todo o queijo que sai da queijaria é atribuído um número para controlo.
Carlos Lopes é da opinião de que apesar do licenciamento e da certificação serem úteis, seria também necessária uma maior atenção por parte das entidades no sentido de ajudarem a promover o produto.

Queijo corre o país

Com três funcionários, a queijaria chega a ter em armazém cerca de mil queijos que são depois vendidos ao consumidor final. "As pessoas fazem as suas encomendas e muitas delas acabam por vir aqui buscar o seu queijo. Tenho consumidores de todo o país, desde Braga até ao Algarve", sublinha Carlos Lopes.
O produtor recorda que esta é uma actividade que se faz com "dedicação" e lembra que para ser verdadeiro o queijo da Serra da Estrela tem determinadas regras a cumprir. A ovelha tem de ser a bordaleira e na confecção tem que ser utilizado o cardo (uma planta que depois de moída é adicionada ao leite) e o sal. A área geográfica de produção abrange os concelhos de Carregal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo e Seia e algumas freguesias de Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tondela, Trancoso e Viseu.

in Diário Regional

13.2.07

Concurso PoliEmpreende - Criar empresas inovadoras

Esta iniciativa agrega, para além das instituições de Ensino Superior, diversas autarquias e empresas das regiões envolvidas.


O objectivo do concurso é criar empresas com forte componente inovadora, capazes de transformar ideias e projectos do meio científico e académico em resultados concretos (produtos, serviços ou processos).


O 4º Concurso PoliEmpreende/ BiInova, é uma iniciativa que, segundo os promotores, “está em clara consonância com a ‘Estratégia de Lisboa’ e com o ‘Plano Tecnológico do XVII Governo’, já que concretiza um triângulo inovador através da convergência das vontades, acções e recursos dos três níveis institucionais essenciais para a implementação de uma estratégia de promoção do empreendedorismo: a capacidade formadora de nível superior e o conhecimento científico e tecnológico (Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Guarda, Bragança, Beja, Portalegre e Tomar); o poder local (autarquias de Castelo Branco, Guarda, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Trancoso, Manteigas); o tecido empresarial (NERCAB e NERGA-Associações Empresariais de Castelo Branco e da Guarda), Global Seguros, Caixa Geral de Depósitos, BCP Millenium, Santander Totta, IEFP, Escritórios Seiça, Parkurbis Associação de Comércio e Serviços do Distrito da Guarda.


Destinado a estudantes, diplomados e docentes dos Politécnicos envolvidos, o 4º Concurso PoliEmpreende/ BiInova visa a constituição de novas empresas de cariz inovador e implantação regional, com potencial de crescimento, bem como a mudança de atitudes dos ‘actores’ dos Institutos Politécnico de Castelo Branco, Guarda, Beja, Bragança. Portalegre e Tomar.


Para os promotores do concurso “o empreendedorismo não é exclusivamente criar empresas, pode assumir essa forma mas a sua base é a inovação e a exploração de oportunidades.


O espírito empreendedor é uma competência importante na formação do indivíduo, que lhe poderá ser muito útil na sua vida profissional, independentemente do(s) sector(es) ou organização(ões) onde essa se venha a desenvolver”.


Luís Pinto de Andrade, director do CEDER, acrescenta que “ao ensino superior competirá, num contexto de mudança acelerada e hiper-competitividade, ter a coragem de abandonar paradigmas antigos, provenientes de contextos estáveis, e fomentar no seu seio mecanismos de promoção e valorização da inovação apoiando-se na promoção de um espírito empreendedor concretizando, na essência, o espírito de Bolonha.


A promoção do empreendedorismo em contexto académico deve ser transversal a todos os públicos – docentes e discentes -, pois todos têm a ganhar com essa postura e aprendizagem, nomeadamente, na valorização do conhecimento gerado e obtido”.


Para se candidatarem ao 4º Concurso PoliEmpreende/ BiInova, os projectos deverão ser originais, não terem sido apresentados a qualquer outra entidade e corresponderem a intenções reais de implementação.


Poderão ainda contemplar a reconversão, ou especialização em áreas tecnológicas, de empresas já existentes, pressupondo a participação maioritária dos promotores.


Segunda, 05 de Fevereiro de 2007

in Diário da Guarda

11.2.07

Referendo sobre a Interrupçao Voluntaria da Gravidez

Votaçao nas sedes de Distritos

Cidade de CASTELO BRANCO

SIM 68.03%
NÃO 31.97%

Cidade da GUARDA

SIM 53,90%
NÃO 46,10%

Casos extremos nos Distritos

Distrito da Guarda

Vitória do NÃO em AGUIAR DA BEIRA com 65.99%

Vitória do SIM em FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO com 53.68%

Distrito de Castelo Branco

Vitória do NÃO em VILA DE REI com 76,66%

Vitória do SIM em VILA VELHA DE RODÃO com 78.15%

Referendo: Curiosidades!

CENTRO E SUL do País dizem SIM; Norte diz NIM

Beja:

SIM 83.90%
NÃO 16.10%


Lisboa:

SIM 71.47%
NÃO 28,53%

Vitoria do SIM (Actualizaçao)

Vitória do SIM entre os 54% e os 61%.

Estão apuradas 2513 freguesias das 4260, estando apurados a favor do SIM, 53% dos votos expressos.

Distrito de Castelo Branco:

SIM 56.29%
NÃO 43.71%

Distrito da Guarda:

SIM 46.22%
NÃO 53.78%

Referendo sobre a Interrupçao Voluntaria da Gravidez

A partir das 20 horas serão publicados aqui os resultados do distrito da Guarda e Castelo Branco, com as respectivas comparações às médias nacionais.

10.2.07

Rohde acolhe feira das tradições

As antigas instalações da fábrica de calçado Rohde, recém-adquiridas por um empresário local, já têm um destino. Os pavilhões e o parque de estacionamento vão acolher, entre 16 e 18 deste mês, a Feira das Tradições e Actividades Económicas. O certame é promovido pelo Município, que, com esta mudança, também quer divulgar o espaço.

"É o nosso contributo para dar a conhecer estas instalações e atrair futuros empresários", adianta o presidente da Câmara. António Ruas revela que António José Baraças disponibilizou o espaço a "custo zero" e com o objectivo de garantir "melhores condições" aos 110 expositores que participam na edição deste ano.

As instalações da Rohde, com 30 mil metros de área descoberta e 850 metros quadrados de área coberta, foram adquiridas pela empresa de construção civil António José Baraças e Irmãos por mais de três milhões de euros. O complexo estava à venda desde Março do ano passado por um valor nunca divulgado pela multinacional alemã, que encerrou a fábrica no mês seguinte, deixando no desemprego 372 funcionários.

De acordo com o empresário, o grupo tenciona alugar espaços a potenciais investidores na 'cidade-falcão' "Queremos evitar que Pinhel fique cada vez mais pobre e sem gente, como está a acontecer desde que a Rohde encerrou", sublinha. O desafio está agora em atrair investimentos para a cidade, uma tarefa que a autarquia também está disposta a assumir. "Com este espaço, podemos afirmar que há em Pinhel melhores condições para instalar empresas e fazer investimentos. O que importa é rentabilizar as áreas disponíveis de forma a criar postos de trabalho", considera António Ruas.

O terreno em causa custou à Câmara de Pinhel mais de 500 mil euros, em 1990, mas foi vendido, devidamente infra-estruturado, à Rohde por 25 cêntimos o metro quadrado, isto é, por 30 a 40 mil euros. Em troca, a multinacional acordou permanecer no município durante 15 anos, findo este prazo as instalações reverteram para o seu património e a fábrica encerrou.

in DN

6.2.07

Portugal 2007 – o tempo da "classe criativa"

Quando se percorre o Portugal real e se contacta com os "actores" da sociedade civil, de norte a sul, do interior ao litoral, nos meios rurais, nas áreas urbanas, fica cada vez mais patente a consolidação duma classe operativa capaz de induzir dinâmicas de diferenciação qualitativa positiva que sustentam alguma esperança estratégica em relação ao futuro. Na senda dos trabalhos de Richard Florida e Irene Tinagli, trata-se duma verdadeira "classe criativa", muitas vezes oculta, mas que em diferentes plataformas de participação social vai aos poucos impondo a diferença.
Os conhecidos baixos índices de "capital estratégico" no nosso país e a ausência de mecanismos centrais de "regulação positiva" dificultam o processo de afirmação dos diferentes protagonistas da "classe criativa". Independentemente da riqueza do acto de afirmação individual da criatividade, numa sociedade do conhecimento, importa de forma clara "pôr em rede" os diferentes actores e dimensioná-los à escala duma participação global imperativa nos nossos tempos. Apesar dos resultados de iniciativas como as "Cidades e Regiões Digitais", vocacionadas para posicionar o território no competitivo campeonato da inovação e conhecimento, falta uma estratégia transversal.
A sociedade civil tem nesta matéria um papel central. A "classe criativa", na sua diferença e no seu sucesso, é o resultado dum "tecido social" que se pretende voltado para um futuro permanente. Os índices de absorção positiva por parte da sociedade dos contributos inovadores da "classe criativa" passam muito pela estabilização de condições estruturais essenciais. Entre muitas, destacaríamos as seguintes:
1. Cultura empreendedora – A matriz comportamental da "população socialmente activa" do nosso país é avessa ao risco, à aposta na inovação e à partilha de uma cultura de dinâmica positiva. Ou seja. Dificilmente se conseguirá impor por decreto uma "revolução empreendedora" e mesmo o aumento do desemprego, por força da desindustrialização e emagrecimento dos Serviços Públicos / Privados poderá não ser suficiente para suscitar uma "auto-reacção" das pessoas.
2. Cultura do rigor – A falta de rigor e organização nos processos e nas decisões, sem respeito pelos factores "tempo" e "qualidade" já não é tolerável nos novos tempos globais. Não se poderá a pretexto de uma "lógica secular latina" mais admitir o não cumprimento dos horários, dos cronogramas e dos objectivos. Não cumprir este paradigma é sinónimo de ineficácia e de incapacidade estrutural de poder vir a ser melhor.
3. Cultura de cooperação – A ausência da prática de uma "cultura de cooperação" tem-se revelado mortífera para a sobrevivência das organizações. Na Sociedade do Conhecimento sobrevive quem consegue ter escala e participar, com valor, nas grandes Redes de Decisão. Num país pequeno, as Empresas, as Universidades, os Centros de Competência Políticos têm que protagonizar uma lógica de "cooperação positiva em competição" para evitar o desaparecimento. Querer cultivar a pequenez e aumentá-la numa envolvente já de si pequena é firmar um atestado de incapacidade e de falta de crença no futuro.
4. Cultura de ambição – É doentia a incapacidade em definir, operacionalizar e dinamizar a lógica de "Capital Social" do nosso país. Não é obviamente o paradigma da Inovação dos países da Europa Central, porque os índices rating da Competitividade estão em todas as análises aquém destes casos de sucesso. O diagnóstico está feito há muito tempo sobre esta matéria. Mas também já não pode ser, porque não é, a lógica do "low cost support" como referencial de criação de emprego e de fixação de "capital social básico" no território.
5. Cultura de inovação – Desenvolvimento Sustentável, Aposta nas Cidades, Criatividade dos Diferentes Segmentos da População, Inovação Empresarial Permanente, Inserção permanente nas Redes Globais – claramente que numa lógica de afirmação do país no panorama internacional o papel de alavancagem destes Factores se pode revelar determinante. A diferença está na sua prática operativa permanente, numa lógica de desígnio nacional.A mensagem de Richard Florida é mais do que nunca actual entre nós. A "classe criativa" que se quer legitimar no tecido social português terá que ser capaz de ganhar estatuto de verdadeiro "parceiro estratégico" do desenvolvimento do país. Isso faz-se com "convergência positiva" e não por decreto. Importa por isso, mais do que nunca, estar atento e participar com o sentido da diferença.



Francisco Jaime Quesado

In Jornal de Negócios

4.2.07

Baraças compra instalações da Rohde por três milhões

O Negócio terá custado mais de três milhões ao grupo de Souropires

A empresa de construção civil António José Baraças e Irmãos adquiriu as instalações da antiga fábrica de calçado Rohde, em Pinhel, por mais de três milhões de euros. A unidade, com 30 mil metros de área descoberta e 850 metros quadrados de área coberta, estava à venda desde Março do ano passado por um valor nunca divulgado pelo fabricante alemão.

De acordo com o empresário, o grupo tenciona alugar espaços a potenciais investidores na "cidade-falcão": «Este é o nosso contributo para evitar que Pinhel fique cada vez mais pobre e sem gente, como está a acontecer desde que a Rohde encerrou», afirmou. António José Baraças acrescentou ainda que só avançou porque não houve interessados no negócio, uma vez que a sua empresa «já tem instalações que cheguem». O desafio está agora em atrair investimentos para a cidade, uma tarefa iniciada no final da semana passada e que já terá cativado o interesse de alguns empresários. Quem está disponível para ajudar é a autarquia local, que também quis adquirir os pavilhões e a área circundante da Rohde. «É bom saber que foi um empresário do concelho que ficou com as instalações, mas o que importa agora é rentabilizar as áreas disponíveis de forma a criar postos de trabalho em Pinhel», sublinhou António Ruas.

Inicialmente, a decisão de colocar a fábrica à venda não agradou ao presidente do município: «Pelo menos, moralmente, deveriam ter a obrigação de nos contactar e saber se estaríamos interessados em comprar a fábrica. Era o mínimo que poderiam ter feito», reclamou na altura. Recorde-se que o terreno onde a Rohde se instalou há quase 16 anos custou à Câmara mais de 500 mil euros em 1990, mas foi vendido, devidamente infraestruturado, à multinacional alemã por 25 cêntimos o metro quadrado, isto é, entre 30 a 40 mil euros. Em contrapartida, a empresa acordou permanecer no município durante 15 anos, revertendo depois para o seu património. Foi o que aconteceu.

in O Interior

3.2.07

Autarcas ‘virados’ para Viseu querem liderar o PSD/Guarda

Álvaro Amaro e Fernando Andrade, presidentes das Câmaras de Gouveia e Aguiar da Beira, respectivamente - ambas integrantes da Grande Área Metropolitana de Viseu (GAMVis) - vão ser os candidatos à sucessão de Ana Manso na liderança do Distrital do PSD/Guarda.

Como o NG aqui adiantou na passada semana, Álvaro Amaro só irá manifestar-se sobre esta matéria “quando o processo eleitoral estiver aberto”. Contudo, é um dado praticamente adquirido que o autarca gouveense vai mesmo ser candidato ao cargo que já ocupou entre 1994 e 2000. Mais, como o NG também aqui adiantou, José Miranda e António Edmundo, Presidentes das Câmaras de Fornos de Algodres e Figueira de Castelo Rodrigo, respectivamente, vão ser dois dos nomes que vão figurar na lista a apresentar por Álvaro Amaro e da qual também irão fazer parte Rui Ventura, vereador da Câmara de Pinhel e João Prata, Presidente da Junta de Freguesia de S. Miguel (Guarda), entre outros. A todos estes nomes junta-se um outro, com particular peso político no seio do PSD distrital - o de Júlio Sarmento, Presidente da Câmara de Trancoso - que integrará a lista de Amaro na condição de candidato a Presidente da Mesa da Assembleia. Os restantes nomes que irão constituir a lista e a possibilidade de a mesma integrar alguém afecto à Concelhia de Gouveia são algumas das curiosidades que subsistem em torno da candidatura que também deverá contar com o apoio de outras estruturas concelhias do partido, entre as quais a do Sabugal.(...)

in Notícias de Gouveia

2.2.07

Fotografias no Google Earth


Já está disponivel a possibilidade de inserir no programa Google Earth as fotos que fazemos da região ou de outros destinos turísticos.
Assim, e para que a nossa região continue a ser um destino de eleição, não deixe de publicar as fotos da sua aldeia da Beira Interior em panoramio.com

1.2.07

Feira das Tradiçoes em Pinhel - 16 a 18 de Fevereiro

A 12ª edição da Feira das Tradições e Actividades Económicas do concelho Pinhel surge este ano com algumas novidades. António Ruas dá conta de que o evento vai decorrer no Pavilhão Multiusos da cidade, no entanto mostra-se preocupado com a mudança.
António Ruas garante que a Feira vai decorrer no Pavilhão Multiusos mesmo que as obras não estejam concluídas.

Este ano chegou o Município de Pinhel cerca de 150 candidaturas para os expositores, mas que devido ao espaço tiveram de ser excluídas cerda de 80. Uma situação que o Presidente da Autarquia lamenta, no entanto sublinha que deram prioridade às candidaturas do concelho de Pinhel.
Como novidade António Ruas destaca a Exposição de Arte Contemporânea na entrada principal do Pavilhão Multiusos.


Como todos os anos a marcar o primeiro dia da Feira das Tradições vai decorre o Desfile das Escolas do concelho alusivo ao tema da Feira das tradições este ano dedicado à ruralidade do concelho. António Ruas espera que em próximos anos o desfile possa decorrer ao sábado, uma vez que, considera que seria visto por um maior número de pessoas.