"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

10.5.09

Sustentabilidade da Segurança Social



Uma matéria em que ninguém se entende!
O motivo é simples: Quem tem 36 anos de "descontos" considera-se no direito de ter reforma. Foi uma expectativa que se criou.
Mas os pressupostos eram outros: A esperança média de vida coincidia com a idade da reforma.
Hoje não podemos desejar descontar 22% do ordenado durante 36 anos e beneficiar a seguir de 30 anos a 100%. São as contas óbvias da insustentabilidade.

Os argumentos de quem defende este modelo são retaliatórios: Apontam para os ABUTRES da nossa sociedade cujo expediente para cálculo da reforma revelam indícios de corrupção sobre o Estado.

Proponho uma fórmula simples, sustentável e creio que consensual: Uma elevada percentagem da nossa reforma ser calculada em função dos descontos nossos "descendentes". Entenda-se por descendentes não exclusivamente os filhos. (Porque não nomear como beneficiário uma professora ou um tutor na declaração de IRS?)

Em termos práticos a nossa reforma seria a recompensa da nossa contribuição para a geração "activa".

É a minha perspectiva de solidariedade inter geracional.

1 comentário:

Antonio Santos disse...

Julgo que deveria-mos ter um limite de reforma de 1500 euros mensais.
Independentemente dos descontos este seria o limite, com efeitos retroactivos para os actuais pensionistas.
O valor que indicado parece-me mais do que suficiente para um reformado ter um nível de vida digno.
É preciso lembrar que se trata da reforma não de um emprego.
Esta é uma questão moral que temos de repensar.Quanto mais cedo agir-mos mais cedo obteremos resultados.