Uma matéria em que ninguém se entende!
O motivo é simples: Quem tem 36 anos de "descontos" considera-se no direito de ter reforma. Foi uma expectativa que se criou.
Mas os pressupostos eram outros: A esperança média de vida coincidia com a idade da reforma.
Hoje não podemos desejar descontar 22% do ordenado durante 36 anos e beneficiar a seguir de 30 anos a 100%. São as contas óbvias da insustentabilidade.
Os argumentos de quem defende este modelo são retaliatórios: Apontam para os ABUTRES da nossa sociedade cujo expediente para cálculo da reforma revelam indícios de corrupção sobre o Estado.
Proponho uma fórmula simples, sustentável e creio que consensual: Uma elevada percentagem da nossa reforma ser calculada em função dos descontos nossos "descendentes". Entenda-se por descendentes não exclusivamente os filhos. (Porque não nomear como beneficiário uma professora ou um tutor na declaração de IRS?)
Em termos práticos a nossa reforma seria a recompensa da nossa contribuição para a geração "activa".
É a minha perspectiva de solidariedade inter geracional.
1 comentário:
Julgo que deveria-mos ter um limite de reforma de 1500 euros mensais.
Independentemente dos descontos este seria o limite, com efeitos retroactivos para os actuais pensionistas.
O valor que indicado parece-me mais do que suficiente para um reformado ter um nível de vida digno.
É preciso lembrar que se trata da reforma não de um emprego.
Esta é uma questão moral que temos de repensar.Quanto mais cedo agir-mos mais cedo obteremos resultados.
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