
Passavam poucos minutos das 21:00 horas da noite eleitoral, e já estavam os empresários ingleses a contactar as empresas do distrito, para compreenderem as consequências destes resultados eleitorais no mercado europeu das conservas de fruta.
O Reino Unido, principal player europeu deste sector, encontrou nas propostas políticas da região, que foram sufragadas no passado Domingo, estratégias de actuação em rede no sector da transformação alimentar, para o mercado internacional.
É facil compreender que as Compotas da Ti’Alzira não façam qualquer sombra à potente indústria inglesa. Mas o mesmo não se poderá dizer de uma acção concertada para o mercado externo entre as 200 unidades empresariais do Distrito.
Se o leitor teve a paciência (ou a boa disposição) para ler este texto até aqui, por certo compreendeu a animação que me assiste.
As politicas de um território devem ser definidas pelos eleitos, porque beneficiam de legitimidade democrática, em acordo com os empresários e os centros de saber desse território. Isto é, só faz sentido que as politicas aplicadas a um território sejam uma resposta eficaz ao crescimento sustentável das suas empresas, porque serão estas que terão a capacidade de gerar novos postos de trabalho em resultado do seu sucesso.
Na minha perspectiva, é esta REDE que falta às nossas empresas, para poderem ser vencedoras no competitivo mercado externo.
E é por falta dessas políticas, que os empresários ingleses do sector da transformação alimentar, não perderam um segundo da sua telenovela para observar as eleições autárquicas em Portugal.
A nossa desorganização será a sua apólice de seguro para o seu sossego económico.
As politicas de um território devem ser definidas pelos eleitos, porque beneficiam de legitimidade democrática, em acordo com os empresários e os centros de saber desse território. Isto é, só faz sentido que as politicas aplicadas a um território sejam uma resposta eficaz ao crescimento sustentável das suas empresas, porque serão estas que terão a capacidade de gerar novos postos de trabalho em resultado do seu sucesso.
Na minha perspectiva, é esta REDE que falta às nossas empresas, para poderem ser vencedoras no competitivo mercado externo.
E é por falta dessas políticas, que os empresários ingleses do sector da transformação alimentar, não perderam um segundo da sua telenovela para observar as eleições autárquicas em Portugal.
A nossa desorganização será a sua apólice de seguro para o seu sossego económico.
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