Foi no reinado de D. Afonso IV que uma colónia de judeus se instalou em Trancoso.
Esta colónia teve privilégios dados por D. Pedro I e D. Fernando, confirmados por D. Duarte e renovados mais tarde por cartas de D. Afonso V e D. João II.
Bairro próprio, porém, só veio a ter a partir de 1361, em cumprimento do deliberado nas Cortes de Elvas, situado a nascente da Vila, onde hoje é possível encontrar muitas casas de rés-do-chão e 1 andar, com a sua porta larga, a do comércio, ao lado da porta estreita que dá acesso à habitação. Em muitas delas encontra-se ainda gravada na ombreira da porta uma cruz, sinal da conversão do seu proprietário ao cristianismo.
A presença da colónia judaica foi sempre um sinal de prosperidade em Trancoso.
Os livros da Chancelaria dos monarcas portugueses anteriores à extinção e proibição do judaísmo em 1497, mencionam a comuna dos judeus de Trancoso em várias ocasiões.
O monarca D. João II (1481-1498) a pedido da comunidade judaica de Trancoso autorizou a ampliação da sinagoga da Vila.
Na visitação à Beira, levada a efeito por Marcos Teixeira, abrangendo Trancoso, o Visitador, de 29 de Novembro a 8 de Dezembro de 1579, recolheu na Vila quarenta e quatro de pendências de práticas heréticas de cristãos –novos.
As referências bibliográficas a esta experiência podem ser encontradas em Herculano “Inquisição, vol. III; Lopes Correia; Elias Lipiner “Gonçalo Anes Bandarra e os Cristãos Novos”; Bivar Guerra “Inventário dos Processos da Inquisição” e vários livros das Chancelarias de D. Pedro I, D. Afonso V e D. João II; Ferro Tavares, Maria José Tavares - Os Judeus em Portugal; José Marques - “Relações de D. Afonso V e D. João II com a comuna judaica de Trancoso.
Esta colónia teve privilégios dados por D. Pedro I e D. Fernando, confirmados por D. Duarte e renovados mais tarde por cartas de D. Afonso V e D. João II.
Bairro próprio, porém, só veio a ter a partir de 1361, em cumprimento do deliberado nas Cortes de Elvas, situado a nascente da Vila, onde hoje é possível encontrar muitas casas de rés-do-chão e 1 andar, com a sua porta larga, a do comércio, ao lado da porta estreita que dá acesso à habitação. Em muitas delas encontra-se ainda gravada na ombreira da porta uma cruz, sinal da conversão do seu proprietário ao cristianismo.
A presença da colónia judaica foi sempre um sinal de prosperidade em Trancoso.
Os livros da Chancelaria dos monarcas portugueses anteriores à extinção e proibição do judaísmo em 1497, mencionam a comuna dos judeus de Trancoso em várias ocasiões.
O monarca D. João II (1481-1498) a pedido da comunidade judaica de Trancoso autorizou a ampliação da sinagoga da Vila.
Na visitação à Beira, levada a efeito por Marcos Teixeira, abrangendo Trancoso, o Visitador, de 29 de Novembro a 8 de Dezembro de 1579, recolheu na Vila quarenta e quatro de pendências de práticas heréticas de cristãos –novos.
As referências bibliográficas a esta experiência podem ser encontradas em Herculano “Inquisição, vol. III; Lopes Correia; Elias Lipiner “Gonçalo Anes Bandarra e os Cristãos Novos”; Bivar Guerra “Inventário dos Processos da Inquisição” e vários livros das Chancelarias de D. Pedro I, D. Afonso V e D. João II; Ferro Tavares, Maria José Tavares - Os Judeus em Portugal; José Marques - “Relações de D. Afonso V e D. João II com a comuna judaica de Trancoso.
1 comentário:
Caro (quase) conterraneo:
Tive hoje conhecimento do seu blog, e muito interessante e tera em mim um leitor. Caso deseje passe pelo meu: http://judeusterrasdealgodres.blogspot.com
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