"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

6.7.07

Freixo Numão integra circuito do Parque Arqueológico


A vila de Freixo de Numão, em Foz Côa, integra, desde este mês, o circuito de visitantes do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), disse à Agência Lusa Alexandra Lima, directora daquele organismo. O projecto permite que os turistas se desloquem “a um conjunto de gravuras do PAVC e também ao sítio arqueológico do Castelo Velho e ao Museu da Casa Grande de Freixo de Numão”, referiu a directora.
Alexandra Lima frisou que esta possibilidade surgiu no âmbito de uma parceria estabelecida com a Associação Cultural, Desportiva e Recreativa (ACDR) de Freixo de Numão, presidida pelo arqueólogo António Sá Coixão.
Para o dirigente da ACDR, a colaboração com o PAVC permite “integrar Freixo de Numão no circuito do Parque Arqueológico, o que é muito útil, porque alarga-se a oferta e criam-se mais postos de trabalho”. A ACDR disponibiliza três guias que acolherão os visitantes que se desloquem ao sítio arqueológico do Castelo Velho (um sítio pré-histórico com cerca de 5 mil anos) e ao Museu da Casa Grande (arqueologia e etnografia).
Sobre o sítio do Castelo Velho, António Sá Coixão adiantou à Lusa tratar-se de um local que, no âmbito de um projecto da ACDR, "já foi recuperado e musealizado". Está equipado com posto de recepção e com um circuito de visitas "devidamente assinalado com painéis explicativos", assinalou.
Antes, o PAVC promovia visitas guiadas aos núcleos de gravuras rupestres de Canada do Inferno (Vila Nova de Foz Côa), Ribeira de Piscos (Muxagata) e Penascosa (Castelo Melhor).
O PAVC é considerado um dos mais importantes sítios de arte rupestre de todo o mundo, classificado como Património da Humanidade em 1998, onde estão identificados 28 núcleos de arte rupestre, ao longo de 17 quilómetros do rio Côa, até à confluência com o rio Douro.

in Diário XXI

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