"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

23.5.06

Pelourinho de Guilheiro

A terra de Guilheiro passa à categoria de Vila com o foral particular dado por D. Sancho Vermuiz e seus filhos, no ano de 1251. O padre Carvalho Costa na Corografia Portuguesa diz que Guilheiro é Comenda da Ordem de Malta de Sernancelhe com jurisdição cível sob a autoridade do Comendador D. António Manuel. No século XVIII, a Vila com 258 habitantes pertencia à comarca de Pinhel embora tivesse tido julgado local, em data muito anterior.
O pelourinho da antiga vila de Guilheiro, hoje freguesia do concelho de Trancoso, é monumento da segunda metade do século XVI e possui expressão arquitectónica muito idêntica à dos cruzeiros.
A sua coluna com aperfeiçoamento quadrado na base e no topo, é bastante elevada com aproximadamente três metros de altura e possui oito faces, com aparelho liso e cuidado. No topo tem um remate quadrado com pouca altura, limitado por dois ligeiros bordos salientes, no último dos quais vem a pousar o cimáculo do remate que tem na parte superior uma aresta bem saliente e, de forma assutada.
O remate do monumento é composto por uma simples cruz de pedra construída em data muito posterior, tendo aparelho liso e pouco cuidado. Este elemento de expressão religiosa é totalmente estranho a este tipo de monumento.
A base do pelourinho é composta apenas por dois degraus quadrados de talhe bastante irregular, estando num deles inserida a data de 1560. No segundo degrau vem a pousar a base da coluna feitura quadrada, com aparelho regular que se vem a desenvolver em dois andamentos.

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