Número tende a decrescer, mas ainda não alarma responsáveis na Beira Interior
Figueira de Castelo Rodrigo e Covilhã são as duas corporações com mais problemas, segundo as federações distritais de bombeiros
O presidente da Liga de Bombeiros manifestou-se esta semana preocupado com a diminuição de voluntários nas corporações de bombeiros do Interior por causa da emigração. Para Duarte Caldeira, Castelo Branco e Guarda serão dos mais afectados, mas ao Diário XXI os responsáveis locais não mostram tanto receio assim. Madeira Grilo, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda (FBDG), recorda que “esta é uma zona de fronteira e, por isso, há a tendência natural de muitos trabalhadores emigrarem para Espanha, França e Alemanha”. Mas considera que a emigração não é o principal factor para a falta de bombeiros. “No distrito da Guarda, de uma forma geral, temos tido sempre de sobra. Tem havido muito recrutamento espontâneo, ou seja, de jovens que vão aos quartéis a expressar a vontade de integrar a corporação”.
A única corporação onde há carências de voluntários é a da Figueira de Castelo Rodrigo, revela Madeira Grilo. Todas as outras “têm gente jovem, com grande espírito de voluntariado”, nomeadamente em locais mais pequenos, “onde talvez não fosse esperado”, como Gonçalo, Soito e Sabugal.
Texto completo em Diário XXI
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