O presidente da Câmara de Seia deixa um aviso às empresas produtoras de queijo: “terminou o tempo de andarem a poluir os cursos de água”.
O presidente da Câmara de Seia não quer mais queijarias no concelho a poluírem os cursos de água. Eduardo Brito é muito claro, quanto aos prevaricadores: “o período de tolerância acabou”. Esta posição de força do autarca foi, ontem, assumida durante uma visita às novas Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Seia e S. Romão, construídas pela empresa multimunicipal de Águas do Zêzere e Côa. Em declarações aos jornalistas, o edil disse não ser possível que “os cidadãos paguem o tratamento dos lixos e efluentes e os empresário não paguem”.
Insurgindo-se contra as empresas produtoras de queijo do concelho que ainda não têm sistemas de tratamento, deixou claro que tinha terminado o tempo de andarem a poluir os cursos de água. “Até aqui, a câmara não podia exigir muito, porque não dava o exemplo, mas a partir de agora a câmara dá o exemplo e, por isso, não é admissível que as empresas não resolvam os seus próprios problemas”, frisou.
Eduardo Brito admitiu que as várias queijarias industriais do concelho “têm sistemas individuais de tratamento de efluentes que não funcionam” e que, agora, “o mais rapidamente possível”, têm de se adaptarem aos novos sistemas. O autarca realçou que o município pretende que “as empresas progridam, mas esta é uma componente desse progresso, nós não podemos ser um país do terceiro mundo, estando na Europa”.
Empresas devem contar com custos ambientais
texto completo em Diário As Beiras
2 comentários:
No meu e no seu concelho, tambem existem casos como os noticiados que esperamos sejam resolvidos breve.
Precisamos dessa solução como de pão para a boca.
FL
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