"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

11.7.06

Inovação e Inclusão: PNPOT - O País que queremos!

No tema 4 do PNPOT, "O País que queremos: um desafio para o ordenamento do Território" do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território diz no seu parágrafo 33 o seguinte:

"Elevados níveis de bem-estar incluem também o reforço da possibilidade de optar por modos de vida locais diversificados, assentes em soluções de proximidade e na melhoria das condições de acessibilidade e mobilidade. O lugar onde os portugueses vivem a sua vida deverá corresponder, cada vez mais, a uma escolha individual, e não a uma imposição
penalizadora. Importa, por isso, valorizar as comunidades locais, reforçando, em simultâneo, os espaços de vizinhança e a sua inserção urbana e territorial. O desenvolvimento de novas formas de acessibilidade, nomeadamente através da generalização da banda larga na Internet, poderá constituir o suporte dessa maior liberdade de escolha do quadro residencial."

Isto depois de "O lugar onde se vive não pode ser um factor de penalização em domínios básicos da vida colectiva. A garantia universal de níveis mínimos de qualidade de vida e de prestação de serviços constitui a base da estabilidade territorial. As oportunidades de trabalhar, residir e viver serão, assim, mais equitativas em qualquer parte do território nacional."
- Esclarecedor sobre a manutenção dos serviços públicos!

Em conclusão, diz "Valorizar a diversidade dos territórios, garantindo em todo o País o acesso ao conhecimento e aos serviços colectivos e boas condições de mobilidade e comunicação, favorecendo as opções por diferentes espaços e modos de vida."

Está tudo escrito neste documento. Agora pergunto: É para levar a sério?

2 comentários:

Anónimo disse...

A cerca de 10 anos atras tive a oportunidade de ler alguns livros do Sociologo Manuel Castells.
As consideracoes deste texto ja estavam enumeradas no livro deste investigador.
As ideias vao no bom sentido.
Quem elaborou o texto ate devia ter esse tipo de preocupacoes.No entanto os execuntantes do mesmo - policticos- nao fazem a minima ideia do que significam estas palavras.
Sao bonitas e ficam bem no papel, mas que dao muito trabalho quando tem que ser executadas.
"A vida e uma bola de algodao, que esta na nossa mao"

Anónimo disse...

Olá Frederico
Daqui da Holanda, país que tem exemplos muito bons no que toca ao ordenamento do território e outras questões que te preocupam, eu pergunto-te:
Achas que é para levar a sério? Achas?
Um beijo