Tal como o fizemos neste espaço, um conjunto de empresários uniram-se em torno da mensagem do Presidente da República para lançarem uma iniciativa social: Criação de um fundo finaceiro para apoiar a educação, que numa fase inicial será utilizado para formação e bolsas a professores.
Esta iniciativa vem confirmar que o repto do Presidente da República foi compreendido: A todos cabe a tarefa de "incluir" as regiões menos desenvolvidas no mapa do projecto nacional.
Deixo uma pergunta: Será que a deslocalização de serviços das grandes organizações para o interior do país, como call centers ou centros de análise e tratamento de informação, não serão o melhor tónico para a motivação escolar nessas regiões?
Quanto tempo vão demorar os empresários a compreender que a cobertura nacional da rede de dados lhes permite responder aos desafios da responsabilidade social e familiar, com redução de custos operacionais?
Atrevo-me a fazer uma provocação. Deslocalizar "Data Centers" para o Taguspark é ter um horizonte limitado da revolução tecnológica. Associar a deslocalização desses centros de dados com fortes reduções de custos operacionais parece-me mais indicado para uma economia que deixou os aureos anos 90 há 6 anos atrás.
4 comentários:
O sr Frederico, ainda acredita na história da carochinha, a "Inclusão" é nós, os do interior, irmos para lá e não o contrário. Eles não querem mexer uma palha pelo interior, muito menos os empresa´rios de Lx e arredores, como assim iam com as suas amantes e esposas à ladys night nas "docas". Esses senhores apregoam mas tem a memória de um alfinete.
continue a a creditar, que força esteja consigo...
Chuss
Ninive
Nós temos capacidade de fazermos mais do que imaginamos.
A sociedade tem o seu ritmo e não o podemos desvalorizar.
Por outras palavras, não é o facto de termos 9 horas de escuridão solar que nos condiciona a um nascer do sol soberbo.
Como sabera estou consigo nesta luta, temos que vencer o pessimismo,
Pena tenho estar tao longe, e ja nao ter a forca que idades jovens transmitem.
Aqui na Irlanda, quase posso dizer que vivo numa cidade do interior.
A volta desta cidade nao existe nada, para alem de vacas a pastar.
No entanto temos aeroporto, e um porto de mar.As empresas que para aqui se deslocam nao estao muito interessadas no nivel de formacao dos irlandeses - que pela minha experiencia do dia a dia - que inferior a dos portugueses.A nivel de conhecimentos de informatica, sao uns ignorantes.As empresas que fornecem servicos de rede, estao mais atrasadas que em Portugal, no entanto ter internet a 3mb, com acesso ilimitado custa 35 euros.
Isto para esclarecer que o interessa neste momentos e o factor logistico, e nao os salarios como prova a deslocacao da Opel para Espanha.O ordenados na Irlanda sao superiores aos de espanha, franca.Existem empresas internacionaisNao percebo porque continuamos a gastar tanto em educacao.Devemos e ir ao fundo e fazer lobby nas empresas.E preciso vender o pais, mostrar vontades, explorar a nossa vantagem nos contactos com o Brasil e com os PALOP's.
Trancoso tem que se vender la fora.
Fica o meu comentario, apenas para dar a conhecer uma realidade irlandesa, que muita vezes passa na comunicacao social, quase como algo inatingivel.Posso vos dizer que qualquer europeu do sul trabalha melhor que qualquer irlandes.Com a vantagem de nao ser bebado.Aqui os irlandeses adoecem muito nas segundas feiras.E um verdadeiro problema nacional.Isto para curar a ressaca do fim de semana.Mas nao existe problema porque essas empresas tem estrangeiros com ritmos de trabalhos de dois ou 3 irlandeses.
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