"Se pensas que és pequeno para fazer a diferença... tenta dormir num quarto fechado com um mosquito."
Provérbio africano, no editorial da revista "Recicla"

10.8.06

Suplemento do Jornal "O Interior" sobre a Feira São de Bartolomeu

Estas e Outras informações esta semana com "O Interior"...
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A Feira de São Bartolomeu é uma das mais antigas do país. De origem medieval, esmera-se como uma referência na modernidade da jovem cidade de Trancoso. A "vila medieval" passa por um extraordinário período de pujança de que as festividades, a propósito da feira, são apenas mais um elemento e contributo. Trancoso será, de 11 a 22 de Agosto, a capital do lazer na região. É assim todos os anos. O empreendedorismo e a capacidade de trabalho dos seus dirigentes têm contrariado, com razoável sucesso, a apatia generalizada na região. Os custos da interioridade, tantas vezes manifestação de incapacidade, não tolhem a vontade de promover e acreditar nos valores endógenos da "vila". Trancoso apostou há alguns anos na recuperação do património histórico, na valorização da sua história, no equilíbrio do seu desenvolvimento. A importância de tal decisão merece hoje o aplauso generalizado. A novel cidade, cheia de tradição, afirma-se cada vez mais no contexto regional como um dos poucos pólos de desenvolvimento. Com uma escola profissional dinâmica; um pavilhão multiusos com o volume necessário; uma feira de gado única; uma zona de comércio tradicional de fazer inveja a muitos meios urbanos; um hotel de quatro estrelas; algumas empresas e serviços que garantem a sustentabilidade e prosperidade da "vila"; … A terra de Bandarra podia continuar a olhar para o seu glorioso passado, mas não, Trancoso tem presente e augura-se um futuro risonho. Bem ao contrário de outras terras de estatuto similar. Ao mesmo tempo que evoca os momentos altos da sua história (como o casamento de D. Dinis com Dona Isabel), de que se orgulha, aposta na inovação – de que os futuros museus serão a referência… Cidade afirmativa e dinâmica, com projectos e ambições, Trancoso vive um tempo de extraordinária valorização, em que a ancestral feira dá o mote para a promoção do desenvolvimento e atracção de visitantes.
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In "O Interior"

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